ECONOMIA
Mais de 36 mil paraibanos ainda não sacaram abono salarial ano-base 2017
Período para a retirada do benefício termina no dia 28 de junho.
Publicado em 10/05/2019 às 10:06 | Atualizado em 10/05/2019 às 17:37
Um total de 36.872 trabalhadores da Paraíba ainda não sacaram o abono salarial ano-base 2017. O número foi divulgado pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia na quinta-feira (9). O prazo para a retirada acaba em 28 de junho e quem não fizer o saque perderá o direito ao benefício.
Na Paraíba, 389.979 pessoas estavam na lista do abono, sendo que 90,55% (353.107) já receberam. O montante já pago é superior a R$ 271, 3 milhões e o que resta a ser sacado pelos trabalhadores do estado chega a R$ 22,7 milhões.
Tem direito ao abono salarial quem estava inscrito no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há pelo menos cinco anos e trabalhou com carteira assinada por pelo menos 30 dias em 2017, recebendo até dois salários mínimos. Além disso, é preciso que os dados do trabalhador tenham sido informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais).
Nacionalmente, 2,34 milhões de trabalhadores ainda não fizeram o saque. Segundo a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, o montante ainda não sacado soma R$ 1,53 bilhão. Os trabalhadores que não retiraram o benefício equivalem a 9,49% do total.
Onde sacar?
Os empregados da iniciativa privada sacam o abono do PIS nas agências da Caixa Econômica Federal. Os servidores públicos e empregados de estatais devem fazer a retirada em qualquer agência do Banco do Brasil. O abono salarial ano-base 2017 começou a ser pago em 26 de julho de 2018.
O valor a que cada pessoa tem direito depende do tempo trabalhado formalmente no ano-base. Quem trabalhou por apenas 30 dias em 2017 pode sacar o valor mínimo, que é de R$ 84, o equivalente a 1/12 do salário mínimo. A quantia sobe 1/12 por mês trabalhado até atingir um salário mínimo (R$ 998), para quem trabalhou durante todo o ano.
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