ECONOMIA
Mais de 50 postos são notificados por suspeita de padronização nos preços
Procon pede que estabelecimentos apresentem planilha e notas fiscais do combustível comprado nos últimos meses.
Publicado em 27/08/2014 às 18:15
Mais de 50 postos de combustíveis de João Pessoa foram notificados, desde o início de agosto, por suspeita de padronização nos preços. Segundo o Procon da capital, que divulgou o balanço nesta quarta-feira (27), a notificação é para que os estabelecimentos apresentem planilha e notas fiscais dos produtos dos últimos três meses.
Segundo o Procon-JP, também já foi expedido documento para entidades, instituições e Ministério Público convidando para uma reunião na manhã do dia 5 de setembro, na sede do órgão, com o objetivo de criar um grupo de estudo multidisciplinar para avaliar os valores que vem sendo praticados na capital.
De acordo como o secretário Helton Renê, já estão sendo analisados os documentos solicitados nas notificações que foram entregues ao Procon-JP pelos donos de postos de combustíveis. “Os postos estão enviando planilhas e notas fiscais para podermos avaliar se existe aumento abusivo do preço do combustível, além da uniformização dos valores. As pesquisas realizadas pelo órgão estão nos dando subsídios para todas as questões referentes aos preços do produto em João Pessoa”, disse.
Sobre a reunião do dia 5 de setembro, Helton Renê informou que foram convidados representantes do Conselho Regional de Economia da Paraíba, Departamento de Economia da Universidade Federal da Paraíba, Federação do Comércio (Fecomercio), Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado da Paraíba (Sindipetro), Ministério Público e distribuidoras de combustíveis.
“Esta Mesa de Diálogo terá uma grande importância na defesa dos interesses dos cidadãos pessoenses no que se refere aos preços de combustíveis, uma vez que os altos preços, e/ou sua uniformização, podem trazer sérios prejuízos ao orçamento doméstico das pessoas, além de se constituir em uma afronta aos direitos do consumidor”, afirmou o secretário.
Comentários