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ECONOMIA

'Malha fina' do Imposto de Renda pega 25 mil na PB

Número de paraibanos com problemas com o Imposto de Renda cresceu 61,2%.

Publicado em 06/12/2011 às 7:30

A Secretaria da Receita Federal informou ontem que 25,06 mil contribuintes paraibanos, que fizeram a Declaração do Imposto de Renda Pessoa Física (IRPI) este ano, caíram na 'malha fina', representando uma alta de 61,62% em relação ao ano passado, quando 15,5 mil paraibanos tiveram de retificar dados ou apresentar novos documentos para justificar suas declarações de imposto de renda.

O universo da malha fina no Estado representa 10,93% do total dos que declaram IR este ano (229,45 mil). A taxa total dos paraibanos representa ainda 4,41% dos contribuintes no país (569 mil). Eles estão em situação parecida com incongruências em relação às declarações apresentadas.

Segundo informações da Receita Federal, a maior parte dos paraibanos retidos em malha precisa esperar a intimação do órgão para se explicar sobre as inconssistências de dados, não pondendo resolver os problemas pelo portal da instituição, mas os erros mais comuns acontecem durante o preenchimento da declaração. As intimações dos retidos em malha para comparecer ao órgão serão emitidas em janeiro de 2012.

O contador Rogério Fernandes revela que os contribuintes precisam ter mais atenção no ato do preenchimento da declaração, especialmente com as despesas médicas. “Este grande aumento observado tem relação com o cruzamento de informações repassadas pelos médicos e contribuintes. Agora, todo gasto médico tem uma declaração específica, e qualquer diferença nos dados leva o contribuinte para a malha fina”, explica.

Rogério aponta ainda outro erro comum: não adicionar os salários dos dependentes na declaração. Segundo Fernandes, muitas pessoas colocam os filhos como dependentes, mas não somam os salários, o que acaba causando distorções no sistema. Para quem caiu na malha fina, ao observar que no último lote o seu nome não foi contemplado, a dica é manter a calma. “Não adianta se desesperar. O contribuinte tem de ir até o balcão da Receita Federal para saber qual é a pendência. A partir daí, fica mais fácil acompanhar a declaração e resolver as inconsistências”, finaliza Fernandes. Do total nacional, a maior parte (320,29 mil ou 56%) caiu na malha por omissão de algum tipo de rendimento, seja do titular, do dependente ou supressão de valores recebidos de aluguéis.

Este foi o primeiro ano em que a Receita cruzou os dados declarados pelos contribuintes com os dados declarados pelos médicos.

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Jornal da Paraíba

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