ECONOMIA
Minha Casa, Minha Vida terá nova modalidade de financiamento
Categoria irá combinar os incentivos da Faixa 1 com os incentivos da Faixa 2 para aumentar o público que tem acesso ao programa.
Publicado em 17/03/2015 às 10:40
O Programa Minha Casa, Minha Vida terá uma nova modalidade de financiamento. Chamada de Faixa 1 com FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), ela vai combinar os incentivos da faixa dos beneficiários com renda até R$ 1.600 com os que estão na faixa entre R$ 1.600,01 e R$ 3.275. A previsão de lançamento da nova categoria está previsa para o fim de 2015 e faz parte dos aperfeiçoamentos planejados para o projeto.
De acordo com o o ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Nelson Barbosa, a modalidade que está em análise irá combinar os incentivos da Faixa 1 com os incentivos da Faixa 2 para aumentar o público que tem acesso ao programa. “Também está em estudo, no caso de financiamento, o trabalhador ou beneficiário poder usar as cotas dos recursos do FGTS como parte do pagamento”, frisou em entrevista após reunião com o ministro das Cidades, Gilberto Kassab, a presidenta da Caixa Econômica, Miriam Belchior, e representantes da indústria da construção civil.
O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), José Carlos Martins, explicou que um beneficiário que recebe R$ 1.600 de salário, enquadrando-se na Faixa 1 do programa, paga 5% (R$ 80) de mensalidade. Já quem ganha R$ 1.600,01 paga R$ 400, que representa 25% de sua renda. “É lógico que temos de criar um produto intermediário. O que está sendo proposto é que parte dele seja assumido como se fosse um financiamento por parte do FGTS”, disse Martins, acrescentando que foram criados grupos de trabalho para avaliar as mudanças e a transição da fase 2 para a fase 3 do Minha Casa, Minha Vida.
Negociações
O Governo Federal retomou as negociações com o setor de construção civil para iniciar neste ano, mesmo com o ajuste fiscal, a terceira etapa do programa . A meta da terceira fase do programa está mantida em três milhões de casas contratadas até 2018. O governo discute agora quando esse cronograma deve começar, dado o apertado espaço fiscal para os novos subsídios que estão nos planos.
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