Montadora pretende contratar mais 6 mil funcionários em 1 ano

O polo automotivo pernambucano Jeep, pertencente ao grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA), pretende contratar quase 6.000 empregados em menos de um ano. O anúncio foi feito ontem pelo diretor de Recursos Humanos do grupo Fiat, Adauto de Oliveira Duarte.

As vagas podem contemplar pessoas sem experiência prévia e trabalhadores de diferentes níveis de formação. “Hoje temos 5.700 empregados no polo automotivo e planejamos dobrar esse número em menos de um ano. Os interessados devem entrar no site da empresa e deixar o currículo”, revelou Adauto Duarte, que ontem visitou o empresário Eduardo Carlos, da Rede Paraíba de Comunicação.

Entre os principais pré-requisitos para os contratados do polo automotivo estão a “curiosidade e determinação” dos pretendentes. Além de falar da alta tecnologia inserida na fábrica, mais moderna unidade do grupo no mundo, Adauto frisou que grande parte das pessoas que atualmente fazem parte do quadro de empregados da Jeep não tinha ainda carteira assinada. Na lista dos funcionários estão pessoas simples como canavieiros e trabalhadores informais que hoje fazem uso dos equipamentos tecnológicos mais modernos que existem na atualidade.

O diretor de Recursos Humanos frisou que atualmente a Jeep está, inclusive, recrutando pessoal nas cidades próximas à divisa com Pernambuco e instalou, nessas localidades, um posto de atendimento local onde a pessoa pode entregar o currículo. “Colocamos até carro de som para que a pessoa, em casa, escute o chamamento e leve o currículo”.

Outra curiosidade é que, segundo Duarte, 75% dos líderes da fábrica de Goiana nunca trabalharam em indústria automotiva. Todos passaram por treinamentos específicos e a partir do desempenho pessoal foram conquistando o espaço dentro do grupo. “Temos o compromisso de abrir oportunidades para o pessoal do Nordeste, trazendo impacto na Região com este lado inovador. As vagas em aberto estão sendo oferecidas para pessoas de qualquer Estado, lembrando que os ônibus da fábrica têm certa limitação”, esclareceu Adauto Duarte.