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ECONOMIA

Montadoras projetam ano difícil

Anfavea revelou que produção em janeiro registrou pequena recuperação, mas retomada somente deverá chegar no segundo semestre.

Publicado em 06/02/2015 às 6:00 | Atualizado em 22/02/2024 às 19:39

Após o término do período de férias coletivas em várias montadoras, a produção de veículos teve uma pequena recuperação em janeiro na comparação com dezembro de 2014.

Porém, as vendas de autos no mercado interno e a redução nos postos de trabalho mostram que o ano poderá ser mais difícil para o setor do que o esperado.

Dados divulgados ontem pela Anfavea (Associação Nacional das Montadoras) confirmam crescimento de 0,4% na produção e queda de 31,4% nos licenciamentos de carros de passeio, comerciais leves, ônibus e caminhões em relação a dezembro.
Contudo, a comparação entre janeiro deste ano e o mesmo mês de 2014 mostram redução de 18,8% nos emplacamentos e de 13,7% na produção.

O nível de empregos teve queda de 0,3% em relação a dezembro, e fechou janeiro com 144.104 contratados. Na comparação com janeiro de 2014, a redução de vagas chega a 8,1%. A GM e a Renault estão com planos de demissão voluntária abertos, o que deve causar um impacto ainda maior em fevereiro.

Há expectativa com retomada de empregos no próximo semestre, pois novas montadoras iniciarão este ano o processo de contratações -a Mercedes, por exemplo, faz nesta quinta a cerimônia de pedra fundamental em Iracemápolis (interior de São Paulo).

ESTOQUES
O crescimento nas vendas em dezembro ajudou a reduzir os estoques de 41 para 38 dias, o que é ainda um número bastante elevado. Com o Carnaval e o menor número de dias úteis em fevereiro, é provável que as fabricantes continuem a fazer promoções até meados de abril.

"O crédito vinha retornando lentamente, mas, no mês de janeiro, as medidas de ajuste na política fiscal impactaram nas vendas. Mas apoiamos e entendemos essas ações como necessárias, já esperávamos que os números apresentados no primeiro trimestre serão bastante negativos", afirma Luiz Moan, presidente da Anfavea.

Para o executivo, o resultado das medidas atuais deverão ajudar o mercado automotivo a crescer no segundo semestre, com aumento da confiança do investidor e dos consumidores.
A Anfavea espera um crescimento de 4,1% na produção de veículos impulsionada por novas fábricas, a falta de confiança do consumidor pode puxar esse percentual para baixo.

PESADOS
No setor de caminhões, que é o mais dependente do crescimento do PIB, a queda de licenciamentos no último mês ficou em 44% em relação a dezembro e 28,8% na comparação com janeiro de 2014.

O setor de veículos pesados tem a expectativa de que uma nova alternativa de financiamento a taxas fixas anunciada pelo BNDES, com taxas abaixo da Selic, possam estimular as vendas no segmento.

EXPORTAÇÕES
A queda nas exportações foi novamente elevada: redução de 27,9% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2014.
"Nosso grande mercado continua sendo a Argentina. Mas as vendas naquele país caíram cerca de 39% em janeiro de 2015 em comparação com o mesmo mês do ano passado. Isso tem afetado as exportações", explica Moan.

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Jornal da Paraíba

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