ECONOMIA
Mototaxímetro será experimentado
Uso do mototaxímetro vai estabelecer um valor fixo da 'bandeirada' mais o valor percorrido pelo passageiro e combater clandestinos.
Publicado em 25/07/2014 às 6:00 | Atualizado em 07/02/2024 às 11:06
Os mototaxistas de Campina Grande deverão realizar uma experiência na cidade até setembro deste ano. Segundo o diretor Jurídico e de Comunicação do Sindicato dos Mototaxistas, Isaac Noronha, a tentativa será de instalação de mototaxímetros, com um valor fixo da “bandeirada”, mais o valor percorrido pelo passageiro, a cada um quilômetro.
O diretor contou ainda que os profissionais aguardam apenas a liberação da aferição do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) e a chegada dos aparelhos na cidade.
O diretor explicou que a intenção é tornar o valor da “viagem” mais justo para os usuários e para os profissionais e tentar diminuir o número de clandestinos, que, segundo ele, são uma concorrência desleal.
De acordo com ele, enquanto mil estão regulamentados, há uma estimativa de que dois mil circulem na cidade, sem autorização.
“Nós vamos fazer a experiência na cidade, a primeira da Paraíba, mas durante isso também vamos saber dos usuários se ela pode ser implantada de vez, se eles vão gostar da mudança ou não”, explicou.
Ele contou que o valor da “bandeirada” ainda vai ser analisado juntamente com a Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), assim como o valor acrescentado por quilômetro rodado, mas o valor total pode variar entre pouco mais de R$ 3,00 a R$ 7,00, dependendo da distância percorrida. “A tendência é que o valor sofra uma redução”, frisou.
Hoje o valor da “corrida” é único, de R$ 5,00 e, conforme o diretor do sindicato, caso o mototaxista regulamentado peça um valor diferente, poderá perder sua concessão.
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