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ECONOMIA

MP desobstrui ruas do Porto

Ministério Público determinou  desobstrução das vias que dão acesso ao Porto, mas impasse sobre a pavimentação ainda permanece.

Publicado em 21/06/2014 às 8:00 | Atualizado em 31/01/2024 às 17:38

As três ruas que dão acesso aos terminais de combustíveis do Porto de Cabedelo foram desobstruídas sob determinação do Ministério Público da cidade, mas o impasse sobre a pavimentação das vias públicas ainda permanece. Com a abertura das ruas Coronel José Teles, Santa Catarina e Francisco Serafim na última quinta-feira, o abastecimento nos postos de combustíveis do Estado, prejudicado desde segunda-feira, voltou a ser realizado.

Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindipetro-PB), Omar Hamad, o Ministério Público de Cabedelo determinou a liberação das vias públicas na quinta-feira sob ameaça de prisão, em caso de desobediência.

“O Ministério Público determinou a desobstrução das ruas, mas não sabemos se o pessoal irá voltar a fechar novamente. A situação dos postos melhorou”, frisou.

Em João Pessoa, o abastecimento do posto de combustível Expressão, na avenida Epitácio Pessoa, estava ontem normal, mas o vendedor de pista, Edvaldo Carlos Barbosa, afirmou que da terça-feira para quarta-feira o estoque chegou a apenas 20% de sua capacidade.

O assistente administrativo Abel Carlos Pereira, que estava abastecendo ontem na capital paraibana, afirmou que ficou preocupado com a ameaça de colapso no abastecimento de combustível na Paraíba, anunciado pelo Sindipetro-PB esta semana. “Vi a notícia na imprensa e fiquei preocupado, até porque uso muito o veículo no meu trabalho”, destacou.

Os moradores de Cabedelo denunciam que há 20 anos enfrentam problemas com buracos, poeira e alagamentos nas três ruas e o poder público até hoje não resolveu a situação.

“Por isso fizemos a interdição das ruas que dão acesso aos terminais de combustíveis do porto. Queremos cobrar uma resposta da prefeitura e do governo do Estado sobre a pavimentação dessas ruas”, afirmou a dona de casa Creuza Batista.

A dona de casa Cristiane Sales, que mora na rua Coronel José Teles, afirmou que os moradores, pelo menos por enquanto, não vão voltar a obstruir as vias. “Não podemos fechar novamente as ruas porque poderemos ser presos. Na audiência pedimos que o prefeito Leto Viana assinasse um documento garantindo que tinha parte dos recursos, mas ele se negou.

Então estamos ilhados. Que país é esse que nem o Ministério Público está ao nosso lado?”, indagou Cristiane Sales, acrescentando que os protestos vão continuar. “Nem que seja com cartazes mostrando a nossa situação”, revelou.

PREFEITURA TEM APENAS METADE DOS RECURSOS

Em audiência realizada ontem com os moradores do local, o prefeito Leto Viana explicou que a prefeitura dispõe apenas de R$ 3,5 milhões do orçamento total das obras, que é de R$ 7 milhões.

Esse recurso é suficiente para realizar apenas parte dos serviços. A prefeitura de Cabedelo informou que durante a audiência realizada na manhã de ontem com representantes do porto, moradores e vereadores, o prefeito Leto Viana explicou que a outra parte do dinheiro será buscada junto ao governo do Estado, que está ciente do problema, mas ainda não se manifestou.

“Quando tivermos uma resposta do governo do Estado, será feito um novo encontro com os moradores. Mas a prefeitura só dispõe de R$ 3,5 milhões, dos R$ 7 milhões em que a obra está orçada. No entanto, os serviços só serão postos em licitação quando conseguirmos a totalidade dos recursos, porque não dá para fazer uma obra pela metade”, afirmou o secretário de Comunicação da prefeitura de Cabedelo, Walmarques Júnior.

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Jornal da Paraíba

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