icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Mudança na tributação faz preço dos cosméticos subirem 12% a partir de maio

Vai subir o preço de produtos como batons, esmaltes, perfumes e cremes de barbear, avalia o setor.

Publicado em 30/01/2015 às 9:14 | Atualizado em 27/02/2024 às 17:50

A mudança na tributação do setor de cosméticos vai provocar uma alta média de 12% acima da inflação no preço de produtos como batons, esmaltes, perfumes e cremes de barbear, avalia o setor.

Com esse custo adicional para o consumidor, a venda de cosméticos deve cair até 18% este ano, afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), João Carlos Basilio.

Esse impacto foi estimado pela consultoria LCA, a pedido do setor, que esteve reunido ontem com o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid, para discutir o decreto que aumenta a carga tributária de alguns cosméticos, publicado ontem.

A partir de 1º de maio, além da cobrança de IPI (Imposto Sobre Produtos Industrializados) sobre a indústria, o tributo vai incidir sobre a rede de distribuição de cosméticos, quando ela for vinculada à fábrica.

Essa é uma das medidas adotadas pelo governo em seu esforço de ampliar suas receitas, como foi o caso da alta de impostos sobre a gasolina. A mudança nos cosméticos vai representar um reforço aos cofres públicos de R$ 381 milhões este ano, pelas contas da Receita.

Para Basilio, o impacto da medida no setor será de R$ 1,5 bilhão por ano. "O consumidor é que vai pagar", disse.

Pelo estudo da LCA, a medida, que estava no radar do governo desde o final do ano passado, deve motivar a demissão de 200 mil funcionários, de um setor que emprega 4,8 milhões -80% mulheres.

Negociação

O setor tenta negociar com o governo um recuo da decisão publicada ontem, e outras reuniões devem acontecer nos próximos dias no Ministério da Fazenda.

A mudança vai afetar produtos de beleza cuja alíquota de IPI é maior que 15% -maquiagens, esmaltes, produtos para alisamento capilar, sais de banho, desodorantes, laquês, cremes de barbear, aromatizadores de ambiente e até incensos para cerimônias religiosas.

A nova regra não vale para xampu, sabonete e condicionador.
O governo alega que o modelo anterior abre brecha para que a empresa pague menos do que deveria. Com o IPI cobrado apenas sobre a indústria, muitas empresas produtoras vendem mais barato para a empresa atacadista vinculada -que é do mesmo grupo-, diminuindo a base de cálculo do imposto.

Basilio nega a prática e afirma que o modelo do setor é complexo e será mais detalhado ao governo nas próximas reuniões.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp