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ECONOMIA

Nordeste aposta em turismo de luxo para consolidar hotelaria

Indústria hoteleira expande resorts para atrair não apenas turistas internacionais, mas da própria Região com opções ao alcance de cada vez mais pessoas

Publicado em 06/09/2015 às 16:00

Foi-se o tempo que se hospedar num resort ou num hotel cinco estrelas eram coisas para poucos e ricos. A explosão de estabelecimentos nesse setor e a ascensão de alguns segmentos sociais, conquistada há alguns anos, estão colocando esse sonho de consumo ao alcance de cada vez mais pessoas. É isso mesmo, depois de sair às compras, a classe média também está fazendo turismo de luxo.

Com o custo mais alto de passeios internacionais, o Nordeste, então, está se redescobrindo. Ou melhor, se reinventando. Se o potencial turístico já era grande, unir uma natureza quase intocada e um hotel de luxo parece ser uma combinação perfeita para consolidar este nicho.

A novidade agora é que são os próprios nordestinos que estão procurando cada vez mais diversificar férias e finais de semana. Marcelo Libório mora no Recife. Adora viajar com a família. Não abre mão de ir para o exterior, mas está descobrindo um filão antes despercebido pertinho de casa.

“Viajar para o exterior acaba ficando muito caro, principalmente agora com a alta do dólar. No meu caso, são cinco passagens aéreas. E isso acaba pesando. Viajar para perto é uma boa forma de economizar e ainda fazer as coisas com mais planejamento”, disse Marcelo. Com três filhos – Ana Cecília, de 16 anos, e os gêmeos Téo e Luís, de 3 – agora ficou mais fácil para ele passear pelo Nordeste levando também as duas babás. A missão é tão somente escolher o melhor hotel e o melhor preço.

E a rede hoteleira parece que entendeu bem o perfil desse novo consumidor. Opções não faltam. O mais novo eldorado da rede hoteleira está pertinho de Recife – e, por que não, acessível a muitos paraibanos. O Sheraton Hotel, no Cabo de Santo Agostinho (a 149 km de João Pessoa ou pouco mais de 2h30 de carro) foi inaugurado há menos de um ano, aproveitando a expansão imobiliária da Reserva do Paiva, uma das poucas ainda inexploradas de Pernambuco.

“De início a nossa proposta era oferecer um hotel cinco estrelas corporativista, ou seja, para grandes eventos empresariais. O Sheraton é uma espécie de centro de convenções, com auditórios para até mil pessoas. Mas vimos que podíamos unir o lazer nessa proposta. E hoje o hotel recebe famílias para fins de semana e períodos de férias com um orçamento dentro de seus padrões”, revelou o gerente geral, Guido Frank Stütz.


HOSPEDAGEM
O Sheraton oferece diárias a partir de R$ 300,00, o que já pode se inserir dentro de uma padrão aceitável para a classe média, desde que se programe para isso, é verdade. O hotel, o primeiro cinco estrelas da região, aposta na infraestrutura, oferecendo gratuitamente academia de ginástica e fitness, um clube a beira-mar, além de um spa, onde o hóspede pode dispor de massagens (custo extra a partir de R$ 150,00 por sessão).

A Paraíba vai na contramão dessa tendência. Com poucas opções, o custo-benefício acaba não valendo a pena. Apenas o Hotel Tambaú (que já chegou a ser considerado cinco estrelas) e o Mussulo Resort, no Conde, atendem ao turismo de luxo. No entanto, as diárias são consideradas altas para o padrão regional. Assim, é mais negócio ficar em estados vizinhos (especialmente Natal e Recife) e fazer o famoso bate-volta para a Paraíba.

“Apesar das taxas de ocupação dos hotéis na Paraíba serem consideradas satisfatórias, batendo os 90% nos períodos de alta, isso não significa muita coisa em comparação com os estados vizinhos. Tínhamos a possibilidade de estar num patamar muito melhor, caso tivéssemos mais opções”, lamentou Rogério Almeida, presidente da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo na Paraíba (Abrajet­PB).

Leia matéria completa na edição impressa do JORNAL DA PARAÍBA deste domingo.

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Jornal da Paraíba

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