icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Operários do porto ameaçam greve

Trabalhadores dizem que greve poderá ser deflagrada caso as 150 reivindicações da categoria não sejam incluídas na Medida Provisória 695.

Publicado em 15/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 15:52


Os operários do Porto de Cabedelo afirmam que poderão entrar em greve, caso as 150 reivindicações da categoria não sejam incluídas na Medida Provisória 695. O secretário do Sindicato dos Estivadores do Porto de Cabedelo, Carlos Alberto da Silva, segue orientação da Força Sindical, entidade que vem liderando o movimento no país.

Os trabalhadores afirmam que a MP abre espaço para a iniciativa privada contratar pessoal que não façam parte do Ogmos (Órgão Gestor de Mão-de-Obra), usando operários próprios. “Do jeito que está, a MP foi feita para não beneficiar os trabalhadores em vários sentidos. Ela abre espaço para portos privados não requisitarem trabalhadores avulsos”, frisou Carlos Alberto.

De acordo com ele, outra reivindicação importante é de que os operários sindicalizados tenham a garantia de um ganho mínimo fixo.

“Os trabalhadores avulsos não têm salário, eles ganham de acordo com o que trabalham. Então pedimos que eles tenham a garantia de um ganho mínimo que deverá ser fixado nesta votação. Falta também determinar quem deverá ser responsável por este pagamento”, explicou.

O presidente da Força Sindical, deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), o Paulinho da Força, afirmou ontem que os portos do país entrarão em greve caso a votação da MP, que estabelece um novo marco regulatório para o setor, não inclua a questão trabalhista

"O governo tinha um acordo conosco de que ia incluir os trabalhadores nos portos privados, aceitou uma emenda que estendia os trabalhadores inscritos nos Ogmos para os portos privados. O governo não colocou isso na redação do relator. Nos sentimos meio ludibriados, negociando com malandro", criticou Paulinho da Força.

A declaração de Paulinho da Força foi feita antes da reunião com outras centrais sindicais e o ministro da Secretaria Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, para tratar no Palácio do Planalto de questões trabalhistas. "Essa emenda foi aceita (na comissão) e não colocaram no texto. Se a nossa emenda não for votada junto com a MP, os portos não trabalham amanhã", ameaçou. "Se votar hoje e não incluir a questão trabalhista, os portos amanhã não trabalham. Não é uma greve por um dia, não, é uma greve por tempo indeterminado. Os problemas dos portos não são os trabalhadores, são outros."

O secretário do Sindicato dos Estivadores do Porto de Cabedelo, Carlos Alberto da Silva, afirmou que a Paraíba vai seguir a orientação nacional. “Estamos em alerta e aguardando a orientação das confederações. A presidente Dilma tem interesse em incluir as nossas reivindicações, agora se houver alguma mudança de plano, com certeza a greve vai acontecer”, afirmou.

O deputado Paulo Pereira reiterou que, em sua opinião, a MP fará com que os portos privados quebrem os portos públicos (Com Agência Estado).

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp