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ECONOMIA

Pais devem ficar atentos

Dados da SaferNet mostram que crimes relacionados à pornografia infantil representam o maior número de dnúncias catalogadas pela entidade.

Publicado em 12/12/2012 às 6:00


A popularização da internet trouxe diversos benefícios para a sociedade contemporânea, entretanto, quando o assunto é mundo virtual, nem tudo são flores. Constante preocupação de estudiosos em segurança digital, as crianças costumam ser alvos fáceis para pessoas mal intencionadas.

Exemplo desse cenário preocupante pode ser percebido nos dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, da SaferNet, associação civil formada por cientistas da computação e especialistas em direito virtual. Segundo dados da entidade, desde 2006 até este ano, a pornografia infantil representa o maior número de denúncias catalogas no país. No total, foram 4.161 registros deste tipo de crime, ficando à frente de denúncias como racismo, homofobia e intolerância religiosa.

Para os estudiosos em segurança virtual, estes dados devem servir de alerta aos pais, pois evidenciam a vulnerabilidade das crianças no mundo digital. “Acredito que a melhor dica para os pais é a conscientização de seus filhos. Por mais que existam tecnologias que tentem mitigar estes riscos, é necessário 'jogar limpo' com as crianças, mostrar os perigos existentes no mundo virtual”, aconselhou Leandro Almeida, pesquisador em Redes de Computadores da Faculdade Estácio Idez.

A assistente social Ana Cortes nunca sentiu a necessidade de ter conversas sérias sobre os perigos da internet com seu filho, Cleiton Cortes, 6 anos, mas já o conscientizou sobre os endereços que são apropriados para sua faixa etária. “Não tive uma conversa direta sobre isso, mas já o alertei sobre coisas que não são para criança e digo sempre que ele só pode buscar coisas sobre jogos para a idade dele”, contou.

Mesmo não explicando com afinco os possíveis problemas do uso da internet, a assistente social afirma prestar atenção ao conteúdo acessado pelo filho. “Não fico ao lado dele o tempo todo, mas fico sempre de olho pra evitar que ele caia em algum site impróprio”, declarou Ana.

Além do diálogo aberto com os filhos, os pais têm ainda a opção de instalar softwares específicos que controlam o conteúdo acessado na rede. “Existem softwares que tanto trabalham a nível de sistema operacional, quanto a nível de navegadores. Na maioria das vezes estes aplicativos impedem o acesso a partir de uma lista negra, pré-definida no próprio aplicativo”, contou o pesquisador. Chat Controller, Crawler Parental e CyberPatrol são alguns desses programas.

Apesar de ser alto o número de softwares que filtram os conteúdos acessados, ainda há muita dificuldade em barrar determinados acessos, conforme explicou Leandro Almeida. “O principal problema é que muitos sites ponográficos possuem uma alta rotatividade, ou seja, em um pequeno período de tempo, no máximo algumas semanas, alteram o endereço de acesso, dificultando assim seu bloqueio”, alertou. Outro obstáculo apontado pelo especialista é que muitos desses sites pertencem a outros países. “O principal problema para esta situação é o país onde estão hospedados estes sites. Na maioria das vezes é fora do Brasil, o que dificulta a aplicação de nossas leis, ficando, neste caso, à mercê dos provedores de serviço de hospedagem internacionais", disse. (Especial para o JP)

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Jornal da Paraíba

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