ECONOMIA
Paraíba cria quase 2.500 vagas de emprego no mês de novembro
Os setores do comércio (1.301) e de serviços (1.251) foram os que mais geraram vagas.
Publicado em 19/12/2014 às 11:11 | Atualizado em 14/03/2024 às 17:07
Apesar de o saldo positivo de 2.448 empregos no último mês, o ritmo de vagas em relação a novembro do ano passado foi 12,13% menor (2.786). O saldo é o resultado da diferença entre admissões (13.922) e demissões de trabalhadores (11.474).
A contratação temporária nesta época de final de ano e geração de novos empregos do novo shopping de João Pessoa também refletiram nos números. Os setores do comércio (1.301) e de serviços (1.251) foram os que mais geraram vagas. O terceiro maior setor de atividade econômica foi o de indústria de transformação, com 630 pontos, conforme a pesquisa. Já construção civil (-802) encerrou novembro em baixa.
De janeiro a novembro deste ano, o setor de serviços gerou 9.828 vagas, enquanto que o comércio criou 4.364. Na se-
quência, vieram a construção civil (2.246) e a indústria de transformação (823). Todos os setores até novembro estão com saldo positivo.
NO NORDESTE
No acumulado do ano, o saldo da criação de empregos na Paraíba chega a ser o terceiro maior do Nordeste, com acréscimo de 17.675 postos, sendo uma alta de 14,19% sobre os onze meses do ano passado e uma expansão de 4,46% neste ano.
Os estados do Ceará (50.732) e da Bahia (42.826) lideram neste ano a geração de emprego na região, de acordo com os dados do Caged. Já Pernambuco (-3.003) e Alagoas (-3.305) estão ainda com saldo negativo no ano.
POR REGIÃO
Em termos de regiões geográficas, o Sul do país apresentou o melhor desempenho, com 24,2 mil novos postos de trabalho. Em seguida, veio o Nordeste, com 11,2 mil novos postos de trabalho. Na região, o comércio foi o principal puxador do nível de emprego.
Das 27 unidades da Federação, 14 apresentaram desempenho positivo na geração de empregos. O pior Estado foi São Paulo, com 18 mil vagas a menos e desempenho puxado pela indústria.
NO PAÍS
Depois de um outubro de corte de vagas, o mercado de trabalho formal brasileiro voltou a contratar em novembro, mas com um desempenho "modesto", na avaliação do próprio governo.
As contratações com carteira assinada superaram as demissões em 8.381, informou o Ministério do Trabalho. É o resultado mais fraco para o mês desde 2008 e 82% inferior ao registrado em novembro do ano passado, quando foram criados 47,5 mil postos.
Mesmo assim, o ministro Manoel Dias afirmou ter sido um resultado surpreendente, já que a tendência é novembro ser mais fraco nas contratações do que outubro -que neste ano registrou uma baixa de 30 mil vagas.
Dias anunciou os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) em Florianópolis. Para ele, houve um atraso nas contratações de fim de ano no comércio, em razão do cenário de incerteza com as eleições.
De janeiro a novembro, foram 938 mil novos postos de trabalho criados. No acumulado do ano, é o pior resultado desde 2003, quando foram criados 861 mil postos.
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