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ECONOMIA

Paraíba deve alcançar 6,5 milhões de toneladas de cana na safra 2019/2020

Estado é o terceiro maior produtor industrial do setor no Nordeste.

Publicado em 24/08/2019 às 16:45 | Atualizado em 25/08/2019 às 12:30


                                        
                                            Paraíba deve alcançar 6,5 milhões de toneladas de cana na safra 2019/2020
Foto: Rizemberg Felipe/Arquivo

				
					Paraíba deve alcançar 6,5 milhões de toneladas de cana na safra 2019/2020
Cana-de-Açúcar gera cerca de 30 mil empregos diretos durante a entressafra e 40 mil em épocas de safra. Foto: Rizemberg Felipe. Foto: Rizemberg Felipe/Arquivo

Com oito unidades industriais atuando na Paraíba, a produção de cana-de-açúcar deve atingir aproximadamente, 6,5 milhões toneladas na safra 2019/2020, segundo projeção do setor. As chuvas que caem na região e os investimentos em irrigação, fertilização e assistência técnica são apontados como determinantes para esse aumento de produção. Das oito unidades industriais, seis já iniciaram a moagem que começou em julho e deve se estender até fevereiro do próximo ano.

A média das últimas três safras ficou em torno de 5 milhões de toneladas. Na safra passada, a Paraíba processou 5.675.107,870 milhões de toneladas de cana. Agora a estimativa sobe para 6,5 milhões.

Apesar da boa estimativa, para o diretor técnico da Associação de Plantadores de Cana da Paraíba (Asplan), Neto Siqueira, a remuneração da matéria-prima, algo em torno de R$ 95 por tonelada, ainda está abaixo do valor mínimo calculado a fim de que haja remuneração compatível com os investimentos.

“A PECEGE/ESALQ calculou que o valor mínimo para o médio produtor paraibano ter retorno do capital investido, por tonelada de cana, atualmente, deveria ser de R$ 120,00 e nós estamos recebendo cerca de R$ 95. A remuneração que recebemos pelo fornecimento da cana-de-açúcar hoje, não está cobrindo os custos que tivemos com a produção”, lamenta Neto Siqueira.

Custo alto

O presidente da Asplan, José Inácio de Morais, afirma que a situação do fornecedor ainda continua difícil. “A remuneração que recebemos pelo fornecimento da cana-de-açúcar não está cobrindo os custos e isso é muito ruim porque na medida em que o produtor não recebe uma remuneração compatível, ele emprega menos e investe menos e isso tudo tem um impacto significativo no mercado, principalmente, no Nordeste, onde nós somos um importante sustentáculo econômico e social”, destaca o dirigente da Asplan.

Na Paraíba, existem oito unidades sucroalcooleiras, sendo que uma trabalha apenas com a fabricação de açúcar (Agroval), duas fabricam álcool e açúcar (São João e Monte Alegre) e cinco produzem só álcool (Tabu, Giasa, Japungu, Miriri e Pemel). A Paraíba detém a terceira maior produção de cana-de-açúcar do Nordeste, uma vez que produz mais que o Rio Grande do Norte, Bahia, Sergipe, Maranhão e Piauí. Em produção, a Paraíba só fica atrás de Alagoas e Pernambuco, que são tradicionalmente os maiores produtores da região. O setor sucroalcooleiro paraibano gera cerca de 30 mil empregos diretos durante a entressafra e 40 mil em épocas de safra.

Atualmente, entre 50% e 60% da matéria-prima é oriunda de lavouras próprias ou arrendadas pelas indústrias, sendo o restante produzido pelos fornecedores ligados a Asplan que contabilizam 1.400 associados, entre pequenos, médios e grandes produtores.

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Angélica Nunes

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