ECONOMIA
Paraíba é o segundo maior produtor de abacaxi do Brasil
Produção da fruta gerou um volume de R$ 82 milhões no estado, segundo o Censo Agropecuário.
Publicado em 27/10/2019 às 15:15 | Atualizado em 28/10/2019 às 16:33
Com cerca de 97,74 milhões de abacaxis produzidos, a Paraíba é o 2º maior produtor do Brasil. O dado é do Censo Agropecuário, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O estado só ficou atrás de Minas Gerais, que registrou 118,11 milhões de frutos. O estudo é referente a 2017.
Embora tenha tido a 3ª menor área colhida entre as lavouras temporárias no estado, o abacaxi ocupa o 2º lugar no que se refere ao valor da produção dessa categoria, com R$ 82 milhões. O montante é inferior ao observado para a cana-de-açúcar, de R$ 446 milhões, produto que também teve a maior área colhida.
Ainda como resultado das lavouras temporárias, a Paraíba foi, em 2017, o terceiro maior produtor de fava em grão do país, com 3 mil toneladas. Na primeira posição, está o Ceará, com 8,2 mil toneladas, seguido por Pernambuco, com 3,18 mil toneladas.
Já no que se refere às lavouras permanentes pesquisadas, a de banana apresentou a maior área colhida e teve o maior valor da produção no estado, de R$ 51,87 milhões. Em segundo lugar, para os dois indicadores, está o coco-da-baía, com um valor de R$ 40,32 milhões.
Em relação à horticultura, o Censo constatou que os principais produtos paraibanos são o inhame, com um valor de produção de R$ 20,9 milhões; a batata-doce, com R$ 18 milhões; e o coentro, com 14,3 milhões.
Redução no número de lavouras
De acordo com o IBGE, o número de estabelecimentos dedicados à produção de lavouras temporárias, como arroz, feijão e milho, sofreu uma redução de 22,1% no período de 2006 a 2017, enquanto que o de unidades que cultivam lavouras permanentes, como banana, mamão e tangerina, teve uma queda de 19,3%.
Em oposição a esse cenário, o número de estabelecimentos voltados para a pecuária e criação de outros animais aumentou 17% nesse período e, sendo assim, no ano do censo representou 55,98% do total de estabelecimentos agropecuários no estado.
Em relação à área ocupada, de 2006 para 2017 também houve queda na dimensão dos estabelecimentos que cultivam lavouras permanentes e temporárias e em que existem pastagens naturais, ao passo que as zonas de pastagem plantadas e matas naturais aumentaram.
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