ECONOMIA
PB cria 22 mil empregos, mas taxa de crescimento é a 2ª pior do NE
IPEA tomou por base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do trabalho no período de setembro de 2009 a agosto de 2010. Veja dados.
Publicado em 19/11/2010 às 10:23
Jocélio Oliveira
O saldo líquido de empregos formais na Paraíba entre os meses de setembro de 2009 e agosto deste ano chegou ao número positivo de 21.905 pessoas, o que representou um crescimento de 7,7%. O saldo é a diferença entre o número de demissões e contratações em um determinado período. Os dados são da pesquisa “A Paraíba no contexto nacional, regional e interno” que foram divulgados na manhã desta sexta-feira (19) pela equipe do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) aqui na Paraíba, em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Municipal e Estadual, o Ideme.
Num ranking da região Nordeste a a Paraíba ocupou a 8ª posição em relação à geração de empregos, ganhando apenas para o Estado de Alagoas que teve saldo de 11.298 (4,43%). Durante esse mesmo período, a região apresentou crescimento de 8,46% na criação de empregos formais. A taxa equivale a 412.809 novos postos de trabalho. Nesse contexto, a Paraíba foi responsável por 5,31% das vagas criadas na região.
Já se comparado ao saldo nacional, nossa participação foi de 0,84% nos 2.609.607 empregos gerados no país. Esse percentual é bem próximo ao que representa o PIB do Estado em relação as riquezas brasileiras, que e de 0,9%.
Ainda sobre o perfil do mercado de trabalho paraibano, a pesquisa mostra que há uma tendência à “urbanização do emprego” no Estado. Isso é demonstrado através da queda do setor agrícola na participação dos empregos que saiu de 35,3% em 2002 para 24,2% em 2009. Nesses anos, cresceram a indústria, comércio, alimentação e alojamento, adminstração pública, educação, saúde e serviços sociais. O setor de transporte, armazenagem e comunicação tiveram queda.
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