icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

PB perde 5,5 mil vagas no bimestre

Eliminação de postos de trabalho acumulada no primeiro bimestre deste ano é praticamente o dobro das registradas no ano passado

Publicado em 21/03/2013 às 6:00


A Paraíba perdeu 3.193 postos de trabalhos no mês de fevereiro, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem. A eliminação de postos de trabalho acumulada no primeiro bimestre deste ano chega a 5.590, ou seja, praticamente o dobro das demissões registradas no mesmo período do ano passado (-2.823). Quem impulsionou a baixa no acumulado foram os setores da indústria de transformação (-4.305) e agropecuária (-2.238)
Ao avaliar o número de pessoal demitido e admitido nos municípios em fevereiro, o estudo mostrou que Santa Rita lidera o ranking, tendo demitido 2.400 trabalhadores. Segue nesta lista Mamanguape, com 40 perdas. João Pessoa apresentou saldo positivo de 404 postos de trabalho, tendo contratado 6.237 pessoas e dispensado 5.833. Campina Grande também apresentou saldo positivo (15). O número de admissões na cidade foi de 1.497 trabalhadores e demitidos 1.482.

No mês passado, segundo o Caged, o setor da construção civil demitiu 32 pessoas. O número foi bem inferior se comparado com fevereiro de 2012, cujas perdas foram de 208 trabalhadores. Os saldos positivos que mais se destacaram foram nos setores de serviço (438) e comércio (107).

Segundo o supervisor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PB), Renato Silva, as demissões na indústria de transformação e agropecuária refletem ainda os problemas climáticos que causam a redução na produção agrícola. “Estamos no período da entressafra e as perdas de postos de trabalhos são comuns, mas este ano isso está sendo potencializado pelas irregularidades das chuvas. Vale lembrar que há cerca de três anos a safra vem decrescendo por causa de questão climáticas e também outros fatores, como a participação da agricultura na economia nacional. Este setor vem reduzindo sua participação porque podemos observar uma diminuição na área rural devido à urbanização maior das cidades”, disse Renato Silva.

Já o presidente do Sindicato da Indústria de Produção do Álcool da Paraíba (Sindalcool), Edmundo Barbosa, afirmou que as perdas nas plantações de cana-de-açúcar são bastante significativas por conta da estiagem. “Este ano, a safra da cana-de-açúcar terminou um mês mais cedo e começou um mês mais tarde e houve uma redução de 30% na última safra. Com isso, ocorreram desligamentos de pessoal mais cedo. Essa perda na safra caracteriza a dificuldade da sustentabilidade da produção agrícola diante da estiagem”, frisou.

Edmundo Barbosa disse ainda que as novas contratações no setor devem ocorrer a partir de julho. “Estamos trabalhando para que o fator água seja encarado como fator de competitividade, mas, com o novo período de plantio, as contratações devem recomeçar em julho“. Segundo o presidente do Sindalcool-PB, o agricultor não deve ficar na condição de mero espectador desta situação, mas lutar por melhorias no processo de irrigação do campo.

NO PAÍS
No país, o saldo líquido de empregos formais gerados em fevereiro foi de 123.446, o pior resultado para o mês desde 2009, quando houve geração líquida de 9.179 postos pela série sem ajustes. A abertura de vagas no mês passado caiu 18% em relação a fevereiro de 2012, quando somou 150.600.
No acumulado do ano até fevereiro, houve a geração de 170.612 postos líquidos de trabalho, já considerando os ajustes feitos em janeiro. Isso porque o Ministério do Trabalho aumentou o dado de 28.900 para 47.166 novos postos em janeiro deste ano.

ESTADO REGISTRA A 3ª MAIOR QUEDA DO NORDESTE

O estudo do Caged apontou que a Paraíba se posiciona como terceira maior baixa da região Nordeste, apresentando 3.193 demissões no mês passado. As baixas foram lideradas por Alagoas (-7.773) e Pernambuco (-4.370). O Nordeste foi a única região do país que registrou saldo negativo em fevereiro, ao perder 15.881 vagas.

Em quarta posição está o Maranhão (-1.217), e em seguida Rio Grande do Norte (-844). Em sexto lugar surge o Piauí, com menos 345 empregos.

O Ceará foi o único estado que apresentou saldo positivo de 3.060 vagas no mês passado. O estudo apontou saldo negativo também em Sergipe (-123) e na Bahia (-76).

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp