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ECONOMIA

PB tem só um bloco arrematado

Dos cinco blocos ofertados na costa marítima do Estado, apenas um foi arrematado pelo consórcio Niko Resources-Petra Energia.

Publicado em 15/05/2013 às 6:00 | Atualizado em 13/04/2023 às 15:52


A 11ª Rodada de Licitações de Petróleo e Gás da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que aconteceu ontem, foi de resultados modestos para a Paraíba. Dos cinco blocos ofertados na costa marítima do Estado, apenas um foi arrematado (com área de 476,95 km²). O interesse partiu do consórcio Niko Resources-Petra Energia que ofertou R$ 151,8 mil em bônus para ter direito de explorar o bloco em águas profundas (valor pago pelas empresas quando da assinatura dos contratos de concessão). O investimento assegurado pelo consórcio para a fase de exploração – que deve durar 7 anos – é da ordem de R$ 12 milhões. O bloco arrematado da Paraíba fica na divisa com a costa pernambucana

Na bacia Pernambuco-Paraíba estiveram disponíveis dez blocos em águas profundas (profundidade maior que 400 metros) sendo cinco na Paraíba (área 2.991,92km²) e cinco em Pernambuco (área de 3.299,37 km²). No caso de Pernambuco, dois blocos foram arrematados – pelo consórcio Niko-Petra Energia e pelo consórcio Queiroz Galvão-Petra Energia -, somando, portanto, três blocos arrematados na bacia. A assinatura do contrato de concessão deve acontecer em agosto de 2013, segundo a ANP. Os dois dos cinco blocos de Pernambuco foram arrematados por R$ 3,4 milhões e terão R$ 42,1 milhões de investimentos assegurado pelo consórcio para a fase de exploração.

Segundo a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, a bacia de Pernambuco-Paraíba é considerada de alto risco porque ainda existe pouca informação sobre a nova fronteira exploratória. “Mas isso não quer dizer nada porque a camada pré-sal também era uma área de alto risco, mas onde foram descobertas grandes reservas”.

As empresas que vencerem a licitação dos blocos paraibanos terão cinco anos para realizarem a primeira etapa de exploração e os dois anos seguintes para a instalação do poço de petróleo. Ao final deste período, se houver resultado, as empresas terão 27 anos de concessão para produção do petróleo.

A superintendente de promoção de licitações da ANP, Cláudia Rabello, explicou que a taxa média de sucesso no Brasil é entre 20% e 25%, ou seja, ganhar a concessão de exploração não é certeza de encontrar o petróleo. “Na indústria do petróleo, quando se fala em explorar petróleo quer dizer procurar por ele.

Apenas a fase de ‘produção’ é a extração propriamente dita”.
O lance mínimo inicial que poderia ser ofertado para os blocos maiores na bacia Pernambuco-Paraíba era de R$ 2,1 milhões, enquanto para os menores era de R$ 128,8 mil. O bônus é calculado com base na logística, no aspecto geológico e na atratividade do setor.

Com o lance mínimo baixo, a bacia Pernambuco-Paraíba não era tão atrativa.

PETRA LEVA 14 BLOCOS

A empresa brasileira Petra Energia, que arrematou o bloco da Paraíba em consórcio com a Niko Resources, foi a empresa que mais arrematou blocos na bacia. A empresa levou 14 blocos no local, por R$ 17,6 milhões. A Petra também foi a maior compradora da bacia Pernambuco-Paraíba e da bacia do Parnaíba. O consórcio foi dividido pela Cowan Petróleo e Gás e Petrobras ficou com três áreas. Também arremataram áreas as empresas brasileiras Sabre e Alvopetro. (*A repórter viajou ao Rio de Janeiro a convite da ANP).

11ª RODADA TEVE NEGOCIAÇÃO RECORDE

Após cinco anos sem ofertar novas áreas para exploração, a ANP encerrou ontem a 11ª rodada de licitações com forte interesse do setor privado, que arrematou dois terços dos 155 mil quilômetros quadrados ofertados. Doze petroleiras do Brasil e 18 do exterior pagaram um volume recorde de bônus de assinatura pelas concessões: R$ 2,823 bilhões, superando os R$ 2,1 bilhões da 9ª rodada, em 2007. "Foi um sucesso assombroso", resumiu a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, destacando recordes da rodada. "Estamos extremamente satisfeitos, o resultado superou nossas expectativas de arrecadar R$ 2 bilhões."

O valor pago pelas empresas na assinatura dos contratos ficou 797% acima do mínimo exigido pela ANP. Foram arrematados 142 dos 289 blocos ofertados com investimentos mínimos somando cerca de $ 7 bilhões, um ágio de 628% em relação ao mínimo requerido.

A Petrobras foi a empresa que mais venceu lances, mas com novo perfil. Preferiu parcerias, especialmente nos blocos mais caros em alto-mar, e abriu mão de ser operadora na maioria deles. A maior ausência foi das empresas asiáticas, que não arremataram áreas, frustrando expectativas. A OGX, por outro lado, surpreendeu ao fazer várias ofertas, apesar de enfrentar uma crise de confiança e dificuldades para geração de caixa.

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Jornal da Paraíba

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