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ECONOMIA

Pense bem antes de fazer a compra

Velha receita 'pesquisar antes de pagar' continua valendo para quem quer economizar dinheiro com as despesas.

Publicado em 13/05/2012 às 6:30


Planejamento financeiro é um conselho difundido entre os consumidores. Mas todos o planos e controles feitos ao longo do mês podem ir por água abaixo se alguns cuidados não forem tomados na hora da compra. Com operadoras de cartões de crédito oferecendo vantagens, dinheiro fácil nos bancos e financiamentos a perder de vista, os compradores precisam ficar atentos aos juros e comprometimento de renda.

A recomendação dos especialistas é ter cautela no momento de definir o que é prioridade para comprar. Como princípio para a educação financeira nas compras, a regra fundamental do consultor financeiro Cláudio Rocha é não permitir que elas comprometam mais do que 30% dos rendimentos. “Em seguida, é preciso escolher a melhor forma de pagar pelo que vai consumir”, aponta.

O também consultor, e colunista do JORNAL DA PARAÍBA, Guilherme Baía, detalha o passo a passo para as compras.

Inicialmente, deve-se pesquisar entre os modelos de produto disponíveis o que atende aos desejos do consumidor. “A Internet pode ser uma aliada na comparação das informações antes de ir até a loja”, lembra o consultor.

A segunda etapa é 'cair em campo', pesquisar em um grupo de lojas os melhores preços e descontos oferecidos. “Essa inversão no sentido da pesquisa evita que o consumidor compre por impulso ou que seja muito estimulado pelos vendedores”, destaca Guilherme Baía.

Compras a prazo
Segundo pesquisa recente divulgada pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento e pelo Instituto Data Popular, 61% dos brasileiros desejam comprar a prazo suas aquisições de 2012. Os consumidores que escolheram pagar à vista representam 39%.

Mesmo não utilizando cartões para fazer suas compras, a autônoma Maria de Jesus Silveira reclama que os descontos oferecidos pelas empresas são insuficientes para os pagamentos à vista. “Fiz uma compra de R$ 300 à vista. Se eu deixasse para pagar esse dinheiro em dez meses, a loja demoraria muito para receber todo dinheiro”, exemplifica.

O que acontece é que as empresas estão repassando o parcelamento das compras para instituições financeiras. “Não é vantagem para eles darem desconto. As empresas recebem o dinheiro integral das financeiras, que assumem as parcelas a vencer e ganham os juros cobrados dos consumidores”, relata o consultor financeiro Cláudio Rocha.

Os consumidores devem levar em conta alguns critérios para definir se irão comprar à vista, de acordo com Guilherme Baía. O primeiro deles é para consumidores que tem renda vulnerável, ou seja, com risco de não suprir os financiamentos contratados. Em seguida, tentar conseguir descontos maiores do que os juros oferecidos em investimentos bancários.

A contadora Keila Sousa Carneiro conhece bem as vantagens e desvantagens do uso do seus cartões de crédito. Na hora de ir às compras, ela só lança mão de pagamentos parcelados quando as facilidades oferecidas são grandes. “Procuro sempre pagar à vista, é o melhor fundamento. Se não tem vantagem alguma comprar assim, aí eu coloco a compra no cartão”, diz a contadora.

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Jornal da Paraíba

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