Pequenos comerciantes faturam com produtos de Finados em JP

A procura por flores, velas e serviços de limpeza de túmulos permaneceu intensa próximo aos principais cemitérios da capital durante toda a semana. Neste Dia de Finados, a previsão dos pequenos comerciantes é de vendas ainda melhores do que no feriado do ano passado.

A vendedora de flores Eliane da Costa já trabalha no ramo há mais de 20 anos e garante que o movimento em frente ao Cemitério da Boa Sentença, no bairro do Varadouro, já a faz acreditar que, durante esta sexta-feira, o faturamento não vai decepcionar. “Muita gente viaja e tem que vir ao cemitério com antecedência e outras pessoas fazem essa opção por saberem que na sexta vai estar tudo lotado. Desde quarta bem cedinho, quando instalei minha tenda, a procura está intensa”, disse.

Segundo ela, as flores preferidas pelos clientes são a monsenhor, a rosa e a carinho de mãe, todas com os mesmos preços praticados no ano passado. A monsenhor, por exemplo, está por R$ 1,50 a haste e por R$ 3,00 o pacote com três hastes.

“Com certeza, o Dia de Finados e Dia das Mães são as melhores datas de vendas, a expectativa é de um fluxo enorme, especialmente no início da manhã desta sexta”, afirmou a comerciante.

A venda de velas também costuma ter um incremento forte na data. Josilda Pinto de Brito, que trabalha há seis anos em frente ao cemitério, aposta em muitas vendas especialmente nesta manhã. “Na verdade, o dia inteiro deve ser muito bom, mas a maioria das pessoas prefere visitar o cemitério bem cedo”, explicou a vendedora, dizendo vender uma caixa de fósforo juntamente com outra com oito velas por R$ 3,00.

Quem tem entes queridos para visitar costuma também contratar serviços de limpeza de túmulos. A zeladora Laudicéia de Lima afirma cobrar entre R$ 50,00 e R$ 100,00 pelo trabalho, dependendo do estado do túmulo. “É uma data muito boa e de muito trabalho. As pessoas começaram a contratar meu serviço desde o início da semana, mas hoje é que deve ser mais agitado, mas acho que a procura vem enfraquecendo a cada ano”, lamentou Laudicéia.

Além dos produtos voltados para a data, barracas de lanches ocupam as calçadas dos cemitérios em busca de maiores vendas.