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ECONOMIA

Pescado da PB é 3º menor do NE

Apesar do aumento de 41,4%, produção de pescado na PB ainda é inferior e só supera dois estados do NE, segundo dados do MPA.

Publicado em 26/09/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 17:43

Apesar de acumular crescimento de 41,4%, a Paraíba continua sendo o terceiro Estado com menor produção de pescado no Nordeste. Segundo dados divulgados ontem pelo Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), em 2011 foram produzidas cerca 19 mil toneladas de peixes no Estado, enquanto em 2010 o quantitativo era de aproximadamente 13,4 mil toneladas.

A produção paraibana só é superior no Nordeste apenas aos estados de Alagoas (17,6 mil t) e Sergipe (11,6 mil t), que em 2011 tiveram ainda queda na produção de pescado.

No detalhamento da produção, nota-se que determinados segmentos crescem muito além de outros no Estado. Enquanto a aquicultura continental (rios e lagos) teve alta de 352% na produção, saltando de 1,2 mil toneladas para 5,8 mil toneladas, a aquicultura marinha (oceânica) alcançou menos que 9% de crescimento, passando de 1,8 mil toneladas para pouco mais de 2 mil toneladas.

Segundo o superintendente do Ministério da Pesca e Aquicultura na Paraíba, Samuel Coelho de Lemos, "faltaram investimentos tanto na extração com na criação para que o setor tivesse o mesmo ritmo de produção dos demais Estados nordestinos."

Para mudar este cenário, o representante do MPA na Paraíba disse que serão adotadas ações efetivas para que o Estado acompanhe a produção dos estados vizinhos.

“Esse quadro (de produção baixa) irá mudar a partir deste ano, com o que está sendo feito: o valor que o governo federal está colocando à disposição dos pescadores e aquicultores. Recursos na ordem de R$ 4 bilhões para serem emprestados com juros subsidiados”, apontou Samuel.

Segundo o superintendente do MPA, caso o Terminal Pesqueiro de Cabedelo, que consumiu cerca de R$ 11 milhões para construção e nunca foi utilizado, estivesse em funcionamento, a realidade da produção de pescado na Paraíba seria diferente.

“Com o funcionamento do terminal, armadores e pescadores industriais serão atraídos para pescar na Paraíba e teremos a redenção da pesca oceânica, o que trará ao Estado o ranking merecido”, disse. Na próxima semana, o ministro do MPA, Marcelo Crivella, estará na Paraíba para anunciar a reforma do Terminal Pesqueiro, mas as operações começam em 2014.

MARINHA FRACA NA PB

Há mais de dez anos atrás, a Paraíba tinha forte representatividade na produção de pescado marinho. Desde então, o setor perdeu competitividade, o que levou o Estado a ter desempenho fraco no ranking do segmento, conforme explicou o superintendente do MPA, Samuel Coelho.

“Em 2001 a Paraíba foi responsável pela captura de mais de 11 mil toneladas de atuns, pescados na nossa costa. De lá para cá, a pesca oceânica na nossa costa sofreu um crash, com a saída dos armadores que detinham as embarcações (mais de 30 barcos de pesca industriais). Não tendo mais quem pesque, não tem produção”.

Sobre o tímido desempenho na produção de pescados de águas salgadas, o superintendente disse ainda que o Estado precisa de muito investimento para que o setor dê um salto na produção. “Praticamente nós não temos aquicultura marinha. Faltam ser criados os parques marinhos e serem licitados os lotes para que a iniciativa privada possa desenvolver essas atividades de cultivo”, disse.

O cenário inverso é visto na aquicultura dos pescados de água doce, que segue forte expansão na Paraíba (352%). O protagonista deste cenário é a tilápia. “A tilápia é o 'carro-chefe' da aquicultura nordestina e representa a maior fatia do bolo", revela Samuel.

NE LIDERA PRODUÇÃO NACIONAL

Em 2011, a região Nordeste manteve a maior produção de pescado do país, com 454 mil toneladas, respondendo por 31,7% da produção nacional. As regiões Sul, Norte, Sudeste e Centro-Oeste registraram cerca de 336 mil toneladas (23,5%), 326 mil toneladas (22,8%), 226 mil toneladas (15,8%) e 88 mil toneladas(6,2%), respectivamente.

A análise da produção nacional de pescado por Unidade da Federação para o ano de 2011 demonstrou que o Estado de Santa Catarina se manteve como o maior produtor de pescado do Brasil, com cerca de 194 mil toneladas, seguido por Pará (153 mil toneladas) e Maranhão (102 mil toneladas).

No país, a produção de pescado nacional em 2011 foi de 1,4 bilhão de toneladas, aumento de 13,2% em relação a 2010. A pesca extrativa marinha é a principal fonte de produção de pescado nacional (553 mil t) ou 38,7% do total de pescados, seguida pela aquicultura continental, que teve 544 mil toneladas (38% do total).

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Jornal da Paraíba

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