Pesquisa aponta que quase 70% dos consumidores da Grande João Pessoa deve presentear mães

Quase 70% dos consumidores da Região Metropolitana de João Pessoa pretendem comprar presentes do Dia das Mães em 2023, segundo um levantamento feito pelo Instituto de Planejamento, Estatística e Desenvolvimento (Indep) da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado da Paraíba (Fecomércio). Os dados mostram ainda que os presentes preferidos da maioria dos consumidores são itens de vestuários, com 26,7% da preferência.

A pesquisa foi feita entre os dias 24 e 28 de abril de 2023, por meio de 447 questionários respondidos por consumidores em pontos onde ocorrem as maiores concentrações de vendas da Região. Segundo a Fecomércio, os entrevistados foram escolhidos de forma aleatória, mas todos com 18 anos ou mais de idade. No total, 69,35% dos entrevistados disseram que pretendem presentear as mães no dia 13 de maio.

Conforme avaliação do presidente da Fecomércio Paraíba, José Marconi Medeiros, o resultado é alto e pode estar relacionado, em parte, ao aumento do nível de emprego com carteira assinada e à redução da inflação nos últimos dois meses, além dos saques aniversários das contas do FGTS. “Esses fatores contribuíram para tornar os consumidores mais otimistas, e parte desse otimismo pode ser destinado às compras dos presentes do Dia das Mães”, disse.

O levantamento mostra os itens mais procurados pelos filhos e filhas; os itens mais esperados pelas mães; expectativa de gastos nas compras; forma de pagamento; forma de compra; local de compra; e o perfil do consumidor.

Itens que devem ser mais presenteados

• Itens de vestuário (26,77%)Perfumes (24,19%)
• Eletrodomésticos e eletroeletrônicos (13,23%), liderados por smartphones (24,39%), fogão (12,20%) e máquina de lavar roupa e liquidificador (9,76%)
• Calçados (11,94%)Bolsas (4,84%)
• Cosméticos (4,52%)
• Móveis (3,87%)
• Joias e bijuterias (35,55%)

Itens mais esperados pelas mães

Eletrodomésticos/eletroeletrônicos (27,94%), liderados por smartphones (26,32%), fogão (13,16%) e máquina de lavar, televisão e micro-ondas (10,53%).

Previsão de gastos

Os filhos pretendem gastar uma média de R$ 213,83 nas compras, valor superior em 6,53% quando comparado a 2022 (R$ 200,72). A maior parte dos entrevistados (37,10%) deve comprar presentes com valores até R$ 100, e 29,35% pretendem gastar entre R$ 101 e R$ 200. Já os presentes com valores acima de R$800 foram informados por 7,10% do total.

Forma de pagamento

• A vista (55,16%), sendo da seguinte forma: em espécie (50,29%), pix (29,82%) e débito (19,88%)
• A prazo (44,52%), sendo da seguinte forma: cartão de crédito (99,28%)

Os entrevistados pretendem economizar na hora da compra: 59,35% querem fazer pesquisa de preço, 21,29% desejam comprar presentes com preços mais baixos, 17,10% vão comprar no local que a mãe escolher e 6,13% pretendem comprar os presentes em conjunto com os familiares.

Local das compras

• Shopping centers (47,10%)
• Lojas do Centro (33,87%)
• Internet (18,39%)

Para escolher o local de compras, os consumidores irão considerar:

• Local onde os preços estiverem melhor (42,26%)
• Qualidade dos produtos oferecidos (28,39%)
• Acessibilidade (21,94%)
• Atendimento (20,97%)
• Conforto (12,58%)
• Promoções (10%)

Perfil do consumidor

Ao traçar o perfil dos entrevistados, verificou-se que as mulheres representam a maioria, com 59,51%. Do total, 53,24% dos entrevistados são solteiros, seguidos por 39,60% casados ou vivem em união estável, depois aparecem os divorciados (5,59%) e os viúvos (0,89%). No que condiz à faixa etária destes consumidores, a maioria possui entre 26 e 36 anos (31,99% do total), e 25,73% possuem idades entre 18 e 25 anos. Já em relação à escolaridade, 46,53% concluíram o ensino médio, seguidos por 23,71% que possuem ensino superior completo.

De acordo com a pesquisa, o maior número de entrevistados possui renda mensal entre um e dois salários mínimos, representando um percentual de 33,78%. Em seguida, encontram-se os consumidores com rendimento de até um salário mínimo (33,11%) e superior a seis salários (3,36%). Ainda no que condiz à faixa de renda, 11,41% dos consumidores afirmaram não possuir rendimentos (representando os que não têm ocupação remunerada ou estão fora do mercado, são dependentes financeiros dos cônjuges ou estudantes).

Em relação à situação financeira, a maior parte dos entrevistados (48,77%) afirmou que a situação financeira permaneceu semelhante à que tinha no ano passado. Já para um grupo de 29,08% a situação financeira está melhor este ano. Destes, 66,92% afirmaram ter recebido reajuste salarial ou aumento nas comissões sobre vendas. Já um grupo de 16,92% de entrevistados conseguiu quitar dívidas.