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ECONOMIA

Pesquisadores da UFPB desenvolvem plano para aumentar produção de mandioca na PB

Arranjo produtivo vai incluir 11 cidades de duas regiões paraibanas.

Publicado em 15/09/2019 às 13:17 | Atualizado em 16/09/2019 às 14:13


                                        
                                            Pesquisadores da UFPB desenvolvem plano para aumentar produção de mandioca na PB
RizembergFelipe*

				
					Pesquisadores da UFPB desenvolvem plano para aumentar produção de mandioca na PB
(Foto: Arquivo). RizembergFelipe*

Pesquisadores da Universidade Federal da Paraíba (UPFB) desenvolveram um plano para alavancar a produção de mandioca no estado. O novo arranjo produtivo vai incluir 11 cidades das regiões da Zona da Mata e do Brejo paraibano. De acordo com os envolvidos, os números da mandioca no estado devem ter um aumento de 200%.

O plano tem 13 projetos com o objetivo de elaborar diagnóstico da cadeia produtiva, revitalizar a cultura da mandioca, aumentar a produtividade, triplicar a fabricação dos subprodutos, desenvolver a tecnificação do cultivo, implantar agroindústria de alimentos e formular ração animal à base de mandioca.

Além disso, pretende estabelecer agroindústria de polvilho azedo, doce granulado e goma para tapioca, adequar as casas de farinha para produção de farinhas especiais e farofas, implementar unidade de referência, criar infraestrutura laboratorial de serviços tecnológicos, promover marketing de incentivo ao consumo e criar central de compras.

De acordo com o diretor científico, técnico e de integração com a sociedade do Instituto UFPB de Desenvolvimento da Paraíba (Idep) Carlos Alberto Gadelha, a produção atual de mandioca no estado encontra-se em 9 toneladas por hectare. Com a execução do plano, espera-se atingir 30 toneladas por hectare, um aumento de 200% e cerca de 100% em relação à média no país, que é de 14,36 ton/ha.

O novo arranjo produtivo local incluirá 11 cidades: Mari, Sertãozinho, Alagoinha, Araçagi, Mataraca, Rio Tinto, Mamanguape, Santa Rita, Sobrado, Jacaraú e Pilar. Hoje, a maior parte da produção é vendida para Pernambuco, estado vizinho. O quilo custa 20 centavos.

Segundo o diretor, o plano beneficiará diretamente mais de 3 mil pesoas e pelo menos outras 2 milhões indiretamente. Algumas ações já estão em andamento, como a reativação de 30 casas de farinha no município de Mari, feitas com o apoio do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Banco do Nordeste.

Também está sendo feito o plantio da maniva, folha moída da mandioca, cedida pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O lançamento oficial do plano vai acontecer no dia 24 de setembro e depois disso terá início a etapa de busca por por financiamento, para aquisição de equipamentos que facilitem o cultivo e a colheita.

Imagem

Jhonathan Oliveira

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