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ECONOMIA

Produção industrial recua 1% em setembro no País

dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Publicado em 02/11/2012 às 8:00

A produção industrial registrou queda de 1% em setembro na comparação com agosto, quando o resultado tinha sido de alta de 1,7% ante julho. Os dados foram divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Na comparação com setembro de 2011, houve queda de 3,8%. Com isso, o acumulado do ano foi de -3,5%. Nos últimos 12 meses, a produção industrial registrou queda de 3,1%.

Entre as quedas de destaque na comparação com agosto, estão os setores de máquinas e equipamentos (-4,8%), produtos químicos (-3,2%) e alimentos (-1,9%). Já as altas mais significativas foram registradas pela indústria farmacêutica (6%) e outros equipamentos de transporte (4,4%).

Os dados da indústria em setembro acionaram um sinal de alerta: a produção de bens de capital (máquinas e equipamentos) caiu pelo segundo mês consecutivo, indicando retração dos investimentos na economia. O resultado de setembro reflete a retração de 4,8% na fabricação de máquinas e equipamentos, a de maior impacto na taxa global da indústria, segundo o IBGE.

Para André Macedo, economista do IBGE, os dados mostram a retração dos investimentos, mas revelam ainda a queda de bens de consumo.

É que, diz, o setor de máquinas e equipamentos engloba também os eletrodomésticos de linha branca, cuja produção recuou na esteira da perspectiva do fim do IPI reduzido em agosto. Isso, afirma, provocou uma antecipação de compras naquele mês.

Com a retração também da produção de veículos de agosto para setembro (-0,7%), a fabricação de bens de consumo duráveis caiu 1,4% na mesma base de comparação. "O mês de setembro ficou caracterizado pelo menor dinamismo do setor industrial e, em parte, foi reflexo de uma antecipação de consumo diante da previsão do fim do IPI reduzido", disse Macedo.

Segundo ele, o maior número de dias úteis em agosto -quatro dias a mais do que setembro- também explica a "maior intensidade" da queda em setembro. O economista ressalva, porém, que de todo modo a produção seria mais baixa em setembro, apesar desse efeito.

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Jornal da Paraíba

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