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ECONOMIA

Com cultivo sustentável, Jacaraú quer se tornar referência na produção de caju

Iniciativa conta com o apoio da Embrapa, que decidiu investir na qualificação dos produitores locais.

Publicado em 07/09/2025 às 7:00


				
					Com cultivo sustentável, Jacaraú quer se tornar referência na produção de caju
Plantação de caju é incentivada por projeto da Embrapa, no Litoral Norte da Paraíba. TV Cabo Branco/Reprodução

Agricultores da Zona Rural de Jacaraú, no Litoral Norte da Paraíba, estão investindo no cultivo sustentável de caju. A iniciativa conta com o apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que decidiu investir na qualificação dos produitores locais como uma forma de promover a região para que venha a se tornar uma referência no cultivo de caju.

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Marcos de Oliveira e a esposa, Joselma, resolveram substituir as culturas de feijão e macaxeira que costumavam cultivar por um pé de caju, e hoje, quatro anos após a decisão, se preparam para mais uma safra lucrativa, com caju no pomar para os próximos quarenta ou sessenta dias.

"O caju superou aquilo que a gente estava esperando, porque a gente tanto vende a castanha, como vende o caju", confessou Marcos de Oliveira, produtor de caju há quatro anos.


				
					Com cultivo sustentável, Jacaraú quer se tornar referência na produção de caju
TV Cabo Branco/Reprodução

De acordo com o agricultor, a produção da plantação de caju tem destino certo: a merenda escolar do município e a castanha para as famílias responsáveis por realizar a queima, atividade pela qual o município de Jacaraú é famoso.

Investimento na plantação de caju

Apesar de ser conhecido pelo beneficiamento da castanha, tendo em vista que muitas famílias têm renda baseada na queima dela, o grão costuma vir de outros estados, o que torna o processo custoso e menos rentável para os agricultores locais.

Com o objetivo de dar uma maior margem de lucro para os produtores, a Embrapa promoveu um projeto de qualificação para que os agricultores da região possam cultivar o caju em outras propriedades e assim perpetuar a queima das castanhas sem a necessidade de comprar de outros estados.

"Eles compram castanha do Ceará, do Rio Grande do Norte e do Piauí. E eles querem então produzir essa castanha aqui. De início, vamos instalar uma unidade de referência, testar os materiais, trazer o pessoal para aprender e em seguida ampliar essa área de plantio. No próximo ano estamos com o projeto de ampliar essa área em vinte hectares", afirmou o pesquisador Marcos Bezerra, da Embrapa.

O projeto de qualificação, que foi realizado na propriedade onde a plantação de caju de Marcos de Oliveira é cultivada, tem como objetivo dar autonomia para que os demais agricultores da região também possam reproduzir a prática em seus próprios terrenos de forma sustentável, sem depender da produção de outros estados.

Imagem

Mabel Pontes

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