ECONOMIA
Quartzo rosa ganha protagonismo na CasaCor Paraíba 2018
Mineral paraibano foi utilizado em projeto das arquitetas Andresa Montenegro e Anabel Albarez, de Campina Grande.
Publicado em 01/10/2018 às 16:22 | Atualizado em 23/10/2018 às 10:23
O quartzo rosa é um dos protagonistas da CasaCor João Pessoa, que está em exibição no Hotel Tambaú até o dia 4 de novembro. O mineral ganhou posição de destaque no ambiente projetado pelas arquitetas Andresa Montenegro e Anabel Albarez, de Campina Grande.
Segundo Montenegro, o quartzo rosa foi o elemento de partida para a criação do ambiente, que foi projetado como um espaço comercial. "Pensamos no quartzo rosa por ser paraibano - ele foi descoberto na região de Picuí -, e isso traz um valor agregado muito bom para nós do Estado", explicou a arquiteta. "É um espaço comercial, mas conceitual". Além do mineral, o espaço ressalta, também, trabalhos de artistas paraibanos, como Sérgio Matos e Cida Lima.
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"Nós aproveitamos o tema da CasaCor deste ano, 'A casa viva', para utilizar elementos naturais em todo o projeto", acrescenta Anabel Albarez, ao apontar a utilização do quartzo rosa, da água e de plantas naturais no projeto - há até um pequeno tanque para pequenos peixinhos que, segundo as arquitetas, realizam um serviço de "limpeza de pele" para quem colocar as mãos na água.
Na Paraíba, o quartzo rosa é extraído pelo Grupo FUJI. A atividade de extração utiliza o sistema de corte a frio, através de técnicas de fios diamantados e argamassa expansiva.
Atualmente, o grupo beneficia mensalmente 35 mil metros quadrados de chapas de 2 cm. A capacidade instalada de beneficiamento das empresas é de 50 mil metros quadrados de chapas de 2 cm e 60 mil metros quadrados de ladrilho de 1 cm. O escoamento do mineral para o resto do Brasil e para o mundo se dá através dos portos de Cabedelo, na Grande João Pessoa, e de Suape, em Pernambuco.
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