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ECONOMIA

Reajuste da energia é de 8,93%

Aumento que entra em vigor a partir deste sábado (4) deixou usuários insatisfeitos. Empresa diz que tarifas serão diferenciadas.

Publicado em 01/02/2012 às 6:30


A conta de energia elétrica vai ficar mais cara no próximo sábado, 4 de fevereiro, para mais de 171 mil unidades consumidoras localizadas em Campina Grande e nos municípios de Queimadas, Boa Vista, Lagoa Seca, Fagundes e Massaranduba, no compartimento da Borborema. O Conselho da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, ontem, os reajustes tarifários da Energisa Borborema.

De acordo com a Aneel, o efeito médio a ser percebido pelos consumidores da Energisa Borborema será de 8,93%. Já para os consumidores residenciais, que utilizam em sua maioria a baixa tensão, o reajuste será maior (9,04%), enquanto os consumidores industriais, que utilizam o sistema de alta tensão, pagarão 8,74% a mais na conta. O reajuste foi menor que o pleiteado pela Energisa, que havia solicitado um valor 12,58% superior à tarifa atual, mas mesmo assim desagradou tanto aos segmentos empresariais e industriais campinenses, como aos pequenos consumidores.

Moradora do bairro do Cruzeiro, a professora Berenice Oliveira se mostrou indignada com o aumento. Ela contou que gasta atualmente, em média, R$ 60,00 por mês com a conta de energia elétrica. Com o reajuste, esse mesmo consumo deve subir para R$ 65,42. “O grande problema é que a gente já vive com um orçamento apertado. Aí vem um aumento como esse, é muito complicado de se administrar. O jeito agora é cortar os excessos e tentar diminuir as despesas”, disse.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Campina Grande (ACCG), Luiz Alberto Leite, disse que acionará o Departamento Jurídico da instituição para questionar o valor homologado pela Aneel, que destoa de todos os índices de crescimento e de inflação registrados em 2011. “Temos de protestar junto à Aneel, pois esse reajuste concedido compromete toda a cadeia produtiva e está acima de todas as expectativas. A inflação foi de 6,5%”, defendeu.

O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), que serve de base para energia, foi ainda menor que o IPCA (5,1%).

O reajuste também não agradou ao motorista Fernando Franco dos Santos, de 34 anos. Consumidor residencial, ele reclama dos sucessivos aumentos que entram em vigor no momento em que o salário mínimo cresce. “Desse jeito, é melhor congelar o salário, pois cada real a mais que a gente ganha é descontado em dobro nos aumentos de tarifas e serviços. É energia, tarifa de ônibus, mensalidade escolar, aluguel. Assim não sobra nada”, reclamou.

A assessoria de comunicação da Energisa informou que a empresa não irá comentar o reajuste aprovado pela Aneel, já que ainda não foram publicadas oficialmente as tabelas com os novos índices. Segundo a assessoria, cada classe terá um valor e nem todos os consumidores irão ter na conta de energia o mesmo reajuste de 8,93%.

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Jornal da Paraíba

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