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ECONOMIA

Remédios mais usados têm forte variação

Valor de um mesmo medicamento em João Pessoa pode variar até 125%, dependendo da farmácia onde é comprado.

Publicado em 26/01/2014 às 6:00 | Atualizado em 10/01/2024 às 16:12

A pesquisa de preço é a principal arma do consumidor, ainda mais quando o assunto é remédio. O valor de um mesmo medicamento em João Pessoa pode variar até 125%, dependendo da farmácia onde é comprado. A diferença foi comprovada depois de um levantamento informal de preço realizado pelo JORNAL DA PARAÍBA na capital paraibana.

A equipe de reportagem verificou quanto custam os 10 medicamentos mais consumidos no Brasil, segundo uma pesquisa de mercado feita pela consultoria IMS Health e Associação Brasileira de Medicamentos Isentos de Prescrição (Abimip), entre os anos de 2011 e 2012. O levantamento dos dados foi feito em farmácias de cinco grandes redes que atuam na cidade.

Na lista dos mais consumidos da Abimip estão Neosoro (para congestão nasal), Ciclo 21(anticoncepcional), Microvlar (anticoncepcional), Salonpas (emplasto para dor muscular), Puran T-4 (hormônio da tireóide) Dipirona Sódica (analgésico e antitérmico), Buscopan composto (analgésico), Rivotril (anticonvulsivante), Dorflex (analgésico) e Hipogloss (pomada para assaduras). A maior variação foi da Dipirona Sódica. O custo do frasco de 10 ml oscilou de R$ 2,00 a R$ 4,50, o que significa uma diferença de 125%.

O Ciclo 21 e Neosoro adulto também se destacaram com relação ao valor. O preço do Ciclo 21 variou 93,33%, sendo vendido por R$ 3,00 e até R$ 5,80. Já o Neosoro foi oferecido por R$ 3,99 e R$ 6,60, uma diferença de 65,41%.

Se o consumidor conseguisse comprar os 10 remédios com os preços mais baixos encontrados nesta pesquisa gastaria R$ 65,88. Mas se ele adquirisse os produtos nas drogarias onde estão os valores mais caros iria desembolsar R$ 86,97, uma alta de 32%.

Alguns destes medicamentos também são vendidos na forma genérica. É o caso do Rivotril (caixa com 30 comprimidos/2 miligramas). O preço deste item variou de R$ 14 a R$ 16,50, uma alta de 17,85%. Mas a forma genérica do medicamento custa apenas R$ 7,36, que se comparado com o maior valor encontrado daria uma economia superior a 124%.

Às vezes o consumidor não se dá conta, mas a compra de apenas um item mais barato faz uma diferença significativa no final das contas. Se o produto genérico fosse substituído nas compras totais, o somatório das compras mais baratas poderia ficar ainda mais em conta, sairia dos R$ 65,88 para R$ 59,24, um custo 11,20% menor.

O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Produtos Farmacêuticos de João Pessoa (Sindifarma-JP), Herbert Almeida, disse que os donos de farmácias só não podem ultrapassar o preço máximo que constam na tabela de medicamentos regida pelo governo federal. “Agora, eles podem reduzir o preço até onde suportarem, daí a grande variação de preço. Isso faz parte da livre concorrência”, explicou.

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Jornal da Paraíba

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