Salão é adiado para o domingo

A abertura oficial do 18º Salão de Artesanato da Paraíba foi adiada para o próximo domingo, às 17h, em Campina Grande. O adiamento se deu em virtude do falecimento do superintendente do Sebrae-PB, Júlio Rafael, conforme informou a gestora do Programa de Artesanato da Paraíba, Ladjane Barbosa. Este ano, o Salão deve movimentar mais de R$ 900 mil e a estimativa dos organizadores é de que as vendas superem em 10% os negócios realizados no ano passado, que chegaram a R$ 850 mil.

O evento termina no dia 30 de junho. Este ano serão 23 dias de Salão de Artesanato, seis a mais do que no ano passado. Com o tema “A Arte no Couro”, o evento vai homenagear os seleiros de todo o Estado, criar oportunidades de negócios e promover a história, tradição e a cultura paraibana. No local, 700 expositores, representantes de 44 associações, sete cooperativas e 35 grupos de famílias de 128 municípios paraibanos vão mostrar sua arte aos visitantes de vários estados do Brasil e do mundo.

No evento será mostrada a verdadeira cultura popular da Paraíba, a atividade coureira do Estado, promovendo seu resgate histórico e mostrando a importância da exposição e comercialização das novas tendências do artesanato. O horário de funcionamento do Salão de Artesanato da Paraíba será das 17h às 22h , no domingo de abertura, e das 15h às 22h nos demais dias, exceto nos dias 22, 23, 29 e 30 quando o horário será das 11h às 22h. O salão fica localizado na Avenida Severino Bezerra Cabral, bairro do Catolé, na antiga Candesa. A entrada é gratuita.

A iniciativa é uma promoção do Governo do Estado, por meio do Programa de Artesanato da Paraíba (PAP) ligado à Secretaria do Turismo e Desenvolvimento Econômico (SETDE), coordenado pela primeira-dama do Estado, Pâmela Bório e tem como parceiros o Sebrae-PB, Prefeitura Municipal de Campina Grande e a Água Mineral Platina.

VILA DO ARTESÃO ABRIU AS PORTAS

Já a Vila do Artesão abriu sua programação junina no início da noite de ontem, com apresentação da quadrilha Moleca Sem Vergonha e trios de forró. Durante todo o mês de junho, o espaço estará com uma programação especial, com apresentações de quadrilhas e trios de forró durante as sextas, sábados e domingos.

Para o mês de junho, a Vila contará com um horário especial de funcionamento, das 10h às 22h, e a expectativa dos comerciantes do local é de faturamento extra. Ailma Silva Ferreira, trabalha há três anos na Vila fabricando e vendendo sandálias e acessórios em couro. Ela conta que durante o Maior São João do Mundo é possível fazer uma renda equivalente a quatro meses de atividade fora do período junino. “Estamos ansiosos para começar a festa, porque a presença dos turistas na cidade faz o movimento aumentar e as vendas serem muito melhores do que nos outros meses do ano”, disse.

A artesã Maria Olindina também estava animada com o início da festividade, que ajuda a melhorar a renda. “A gente fatura em junho muito mais do que em qualquer mês do ano. Geralmente, nos outros meses, no máximo a gente atende uns 10 clientes. Quando é em junho, por causa dos turistas, o movimento é grande o dia todo”, destacou.