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ECONOMIA

Salário mínimo ideal deveria ser R$ 5.997,14, aponta Dieese

Valor corresponde a 4,95 vezes o salário mínimo vigente, que subiu para R$ 1.212 em 2022, representando mais um ano sem ganho real.

Publicado em 07/02/2022 às 14:25


                                        
                                            Salário mínimo ideal deveria ser R$ 5.997,14, aponta Dieese
Salário mínimo ideal deveria ser R$ R$ 5.997,14, aponta Dieese. Foto: Divulgação.

salário mínimo ideal deveria custar R$ 5.997,14 em janeiro, de acordo com a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos divulgada nesta segunda-feira (7) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). O valor corresponde a 4,95 vezes o piso nacional vigente, que subiu para R$ 1.212 em 2022, representando mais um ano sem ganho real.

O cálculo do Dieese considera o mínimo necessário para suprir as despesas de um trabalhador com uma família de quatro pessoas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.

valor de R$ 5.997,14 leva em conta o preço da cesta básica mais cara do país, que em janeiro foi a de São Paulo, ao custo de R$ 713,86.

Em dezembro, quando o piso nacional do salário mínimo ainda estava em R$ 1.100, o Dieese calculou que o mínimo ideal deveria ter sido de R$ 5.800,98.

Valor da cesta básica sobe em João Pessoa

De acordo com a pesquisa do Dieese, o valor da cesta básica subiu em 16 das 17 capitais onde a pesquisa é feita mensalmente pela entidade, entre elas João Pessoa. As maiores altas ocorreram em Brasília (6,36%), Aracaju (6,23%), João Pessoa (5,45%), Fortaleza (4,89%) e Goiânia (4,63%).

Em números absolutos, no entanto, entre as cidades do Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente das demais capitais, João Pessoa apresentou o segundo menor valor (R$ 538,65), ficando atrás apenas de Aracaju (R$ 507,82).

São Paulo foi a capital onde a cesta apresentou a cesta básica mais cara (R$ 713,86), seguida por Florianópolis (R$ 695,59), Rio de Janeiro (R$ 692,83), Vitória (R$ 677,54) e Porto Alegre (R$ 673,00).

Em 12 meses, as maiores altas acumuladas foram verificadas em em Natal (21,25%), Recife (14,52%), João Pessoa (14,15%) e Campo Grande (14,08%). Já as menores variações no comparativo anual ocorreram em Florianópolis (6,79%) e Belo Horizonte (6,85%).

Entre os itens que ficaram mais caros em janeiro e mais pesaram o valor da cesta básica foram o café em pó, açúcar, óleo de soja, batata e tomate.

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Dani Fechine

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