ECONOMIA
Secretaria visita áreas para leilão do porto
Objetivo é promover estudos de viabilidade em áreas que comporão bloco de arrendamentos a ser licitado pelo Governo Federal.
Publicado em 06/07/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:20
Uma equipe técnica multidisciplinar liderada pela Secretaria Especial de Portos da Presidência da República (SEP/PR) visitou ontem as instalações do Porto de Cabedelo com o objetivo de promover estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental (EVTEA) em seis áreas que integrarão o terceiro bloco de arrendamentos a ser licitado pelo Governo Federal.
Em virtude das recentes alterações advindas da legislação portuária, a SEP/PR estabeleceu parceria com a Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP), que reuniu consultores, inclusive com respaldo internacional, para realizar os estudos em tempo hábil.
Segundo explicou Leandro Vargas, analista de infraestrutura de transportes da SEP, o órgão está trabalhando nos portos em parceria com a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Anatq), que também fará a análise dos estudos e ficará encarregada de promover a licitação. Além disso, a SEP firmou termo de cooperação técnica com a Universidade de Brasília e conta com o apoio do Tribunal de Contas da União.
Com a visita realizada ontem, a equipe conclui o processo de coleta de informações in loco. A partir desses dados, e juntamente com todos os demais dados fornecidos, os técnicos começam a elaborar os estudos, cujo desenvolvimento e conclusão deve consumir cerca de 60 dias.
Em setembro, ocorrerá a etapa de revisão e análise para a consolidação do estudo e no mês de outubro será realizada uma Consulta Pública – aberta ao público e frequentada pelos possíveis licitantes. Cumprindo os trâmites legais, a licitação que definirá o arrendamento das áreas do Porto de Cabedelo deverá ser executada em janeiro de 2014.
O assessor de planejamento do Porto de Cabedelo Ramon Rodrigues esclareceu que as licitações darão origem a contratos com duração de 25 anos, podendo ser renovados por igual período. Os contratos são de arrendamento das áreas, que não são passíveis de aquisição pelas empresas ocupantes.
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