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ECONOMIA

Sem novas usinas, PB cai no ranking da energia eólica

No ano passado, Estado não instalou usina e caiu para 7ª posição no país. Rio Grande Norte, Ceará e Bahia disparam.

Publicado em 20/03/2015 às 6:00 | Atualizado em 16/02/2024 às 13:07

Sem instalar novas usinas eólicas em 2014, a Paraíba perdeu uma posição no ranking nacional de geração de energia eólica, segundo Boletim das Usinas Eólicas cadastradas na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Em dezembro de 2014, a Paraíba tinha 12 usinas em funcionamento com capacidade total de 59 megawatt (MW). É a mesma quantidade da capacidade instalada no boletim de 2013. O Estado perdeu a 6ª posição para o Piauí.

Com isso, a Paraíba caiu para o 7º lugar no ranking nacional da geração de energia eólica. Contudo, três Estados do Nordeste foram os que mais expandiram a capacidade instalada de energia eólica no ano passado e, agora, lideram o setor no país. O Rio Grande do Norte, por exemplo, quadruplicou a capacidade instalada de 441 MW, em 2013, para 1.723 MW, saindo da terceira para a primeira posição.

O Ceará, que liderava em 2013, caiu para o segundo lugar, mas mesmo assim quase dobrou a sua capacidade instalada de produzir a energia dos ventos no ano passado (de 643 MW para 1.201 MW). O Estado da Bahia também subiu do 4º para o 3º lugar ao quadruplicar a sua capacidade instalada (de 233 MW para 842 MW).

Para a presidente-executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (Abeeólica), Elbia Silva Gannoum, a Paraíba precisa de projetos mais competitivos para se sair melhor nos leilões de energia. “No tipo de contratação dos leilões os projetos vencedores são aqueles com menor lance. Dentre os projetos inscritos para a disputa, a Paraíba sempre esteve presente, porém, na maioria da vezes, os projetos localizados nesse Estado não eram competitivos suficientemente para vencer o certame.

ATLAS EÓLICO
"Uma iniciativa importante para alavancar a visibilidade da Paraíba seria a elaboração do Atlas Eólico do Estado, documento que demonstraria o potencial eólico a alturas de 100 a 120 metros. Os estados da Bahia e Rio Grande do Sul desenvolveram esse trabalho recentemente”, comentou Elbia Silva Gannoum.

O atlas eólico da Paraíba, financiado pela Eletrobras, encontra-se em confecção desde 2011 e ainda não tem data definida para a divulgação. O professor da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), Maurício Beltrão, responsável pelo atlas, disse que o trabalho foi concluído, mas ainda não havia sido liberado pela Eletrobras.

ESTADO PRECISO APROVAR PROJETOS NOS LEILÕES
Para voltar a ganhar posições no ranking, a Paraíba precisa conseguir aprovar parte dos 19 projetos eólicos que estão inscritos nos leilões da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) para este ano. São onze projetos inscritos no Leilão de Energias Alternativas, que será realizado em abril, e mais oito no Leilão A-3, que acontecerá em julho.

Além das 12 usinas cadastradas na CCEE, que estão em Mataraca, a Paraíba conta também com uma 13ª estação eólica localizada em Alhandra (BR-101), que é operada de forma independente pela Cedin do Brasil desde 2011.

Em novembro do ano passado, o Estado teve três projetos selecionados no leilão A-5 de 2014, o que garante a instalação de mais três parques eólicos nos municípios de São José do Sabugi, Santa Luzia e Junco do Seridó, região do Seridó paraibano. Esses projetos entrarão em operação em 2019.

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Jornal da Paraíba

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