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ECONOMIA

Setor de serviços encolhe mais de 7% na Paraíba e supera a média brasileira

Apesar de janeiro ser o mês da alta estação e de férias, receitas do setor caíram pelo 8º mês seguido.  

Publicado em 12/03/2016 às 8:00

O setor de serviços da Paraíba tem oitava queda consecutiva, em janeiro, sobre igual mês do ano anterior, conforme pesquisa do IBGE. A redução foi de 7,5%, superando a média brasileira de diminuição de 5%. O resultado do volume de serviços da Paraíba foi o terceiro pior do Nordeste, atrás apenas de Pernambuco (-11,4%) e Maranhão (-11,3%). Considerando os últimos 12 meses, a redução é de 6,4% no Estado e de 3,7% no Brasil. Os setores mais afetados foram os prestados às famílias – alojamento e alimentação (-4,1%) e o de transportes (-5,8%), na média nacional. Em 20 estados houve retração.

O economista Celso Mangueira destaca a mudança de panorama da realidade do setor de serviços, no Estado. “O setor é o principal da economia paraibana e vinha crescendo nos últimos anos porque houve um aumento real da renda do trabalhador, principalmente o que ganha um salário mínimo, além dos aposentados, mas com a inflação e o desemprego, as pessoas vão cortando os gastos. Eles tiveram acesso a novos serviços, mas estão deixando de usar, como o lazer e a área de beleza. Até na alimentação há cortes”, resume ele.

O problema também atinge a classe média, que reduz o uso dos serviços. “Quem ia ao salão de beleza quatro vezes por mês, agora só vai duas, ou menos. A demanda cai, o que gera ainda mais crise. Os preços dos serviços são reajustados sempre acima da inflação, o que faz a demanda cair”, afirma Celso Mangueira.

A receita nominal do setor de serviços também reduziu. O índice de janeiro no Estado caiu 3,7%, só perdendo para Maranhão (-7,6%) e Pernambuco (-7,1%), no Nordeste, entre os que apresentaram os piores resultados. A média brasileira caiu 0,1%. No acumulado dos últimos 12 meses, o Estado registra queda de 1,6%, enquanto o país teve alta de 1,1%.


TURISMO

Com a queda do consumo das famílias, o setor de hotelaria foi um dos prejudicados. Conforme o presidente da Associação Brasileira da Indústria Hoteleira na Paraíba (ABIH-PB), José Inácio Júnior, o índice de ocupação do setor foi de 78%, em janeiro, oito pontos percentuais menos que o mesmo mês de 2015. “Quando o orçamento aperta, as pessoas cortam o lazer. Nosso setor não sofreu muito com demissões porque já trabalhamos de maneira ajustada, mas nossas despesas sobem, e nosso lucro só diminui, já que não podemos reajustar preços, ou isto ocasionaria em mais queda da ocupação”.

Imagem

Jornal da Paraíba

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