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ECONOMIA

Setor de Tecnologia desponta

Empresas ligadas a esta área movimentaram aproximadamente R$ 30,2 milhões por ano.

Publicado em 15/07/2012 às 8:39


Uma economia pujante, localizada praticamente no Centro da Paraíba e uma população pouco superior a 385 mil habitantes.

Campina Grande é conhecida em todo o país e também fora dele por realizar a maior festa junina brasileira e por ter uma longa trajetória no período da história brasileira em que o algodão era o 'ouro branco'. Mas aos poucos, o município vem também conquistando cada vez mais espaço em um outro setor: o da tecnologia da inovação e através de empreendimentos inovadores.

Para se ter uma ideia, estimativas da Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado indicam que a cidade movimenta, por ano, aproximadamente R$ 30,2 milhões com empresas ligadas à tecnologia. No município, atualmente, 150 delas estão instaladas e em constante atividade. No Brasil, atualmente o faturamento do setor gira em torno de R$ 533 milhões, através de 2.640 empresas em atividade.

Não por acaso, em um estudo recente realizado pela revista 'Pequenas Empresas e Grandes Negócios' o município foi considerado como um dos 45 'bolsões' de inovação do Brasil.

São cidades nas cinco regiões do Brasil, em que empresários têm melhores condições para criar e atrair recursos.

Das 45 localidades elencadas pelo levantamento, apenas quatro estão na região Nordeste: Salvador, Recife, Fortaleza e Campina Grande. O município paraibano foi o único, inclusive, localizado fora do eixo das capitais do Nordeste. As cidades da região se destacam em Tecnologia da Informação (TI), games, desenvolvimento de software e na área de saúde.

Empresário do setor há 29 anos e dono de uma das mais respeitadas empresas de tecnologia do Brasil - a Light Infocon, Alexandre Moura acredita que a cidade e esse tipo de atividade continuam se destacando e crescendo. "O país de uma forma geral e o setor de Tecnologia da Informação estão começando a sentir uma parada. Isso reflete em negócios e em novos empreendimentos e projetos. Porém, estamos com uma expectativa muito boa com relação à criação de novos ambientes, como o Citta (Centro de Inovação Tecnológica Telmo Araújo), que vai nos dar um novo impulso”, frisou Moura.

Em todo o país, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) do Governo Federal disponibiliza mais de R$ 4 bilhões para inovação, sendo esse montante distribuído entre pesquisas em universidades, crédito subsidiado, subvenções e capital de risco.

Em Campina Grande, não há um levantamento preciso que identifique o volume desses recursos que acabam chegando à cidade. Mas somente na construção do Centro de Inovação Tecnológica Telmo Araújo (Citta), os governos do município e do Estado estão investindo mais de R$ 4,5 milhões.

Quem está investindo na carreira e pretende se tornar um profissional de sucesso sabe que a cidade é um 'berço' e um espaço de visibilidade nacional para a concretização desse objetivo. É o caso do estudante da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) Antônio Leonardo, que há dois anos está no curso de Computação, garante que “a área fascina pela quantidade de oportunidades e de possibilidades que podemos ter. É um campo em que há muito para ser explorado e geralmente quem conclui a graduação aqui ou consegue emprego na cidade ou sai daqui bem encaminhado”, comentou.

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Jornal da Paraíba

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