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ECONOMIA

Taxa de desemprego no Brasil cai para 5,8%, a menor já registrada

Taxa de desemprego no Brasil chega ao menor nível da série histórica, com recorde de empregos formais e aumento no rendimento médio, segundo o IBGE.

Publicado em 31/07/2025 às 16:09


				
					Taxa de desemprego no Brasil cai para 5,8%, a menor já registrada
Taxa de desemprego no Brasil cai para 5,8%, a menor já registrada. Foto: Divulgação

A taxa de desemprego no Brasil caiu para 5,8% no segundo trimestre de 2025. É o menor índice já registrado na série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado foi divulgado nesta quinta-feira (31) e considera os meses de abril, maio e junho. A série histórica do levantamento teve início em 2012.

Por que a taxa de desemprego está baixa?

No trimestre encerrado em junho, o Brasil contabilizou 102,3 milhões de pessoas ocupadas. Ao mesmo tempo, o número de desocupados caiu para 6,3 milhões, uma redução de 17,4% em relação ao trimestre anterior, o equivalente a 1,3 milhão de pessoas a menos em busca de trabalho.

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No comparativo com os trimestres anteriores, o índice segue em queda: era de 7% no primeiro trimestre de 2025 e 6,9% no segundo trimestre de 2024. A menor taxa registrada até então era de 6,1% em novembro de 2024.

Número de empregos com carteira assinada atinge recorde

Segundo o IBGE, o número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado chegou a 39 milhões. Esse é o maior volume já apurado pelo instituto e representa uma alta de 0,9% em relação ao trimestre anterior.

A quantidade de trabalhadores sem carteira também subiu, chegando a 13,5 milhões, um crescimento de 2,6% no mesmo período.

A pesquisa considera todas as formas de ocupação: com ou sem carteira assinada, por conta própria e trabalho temporário. Somente são consideradas desocupadas as pessoas que estão efetivamente à procura de emprego.

Outro ponto destacado na pesquisa foi a queda na taxa de informalidade, que ficou em 37,8% da população ocupada. Esse é o menor índice desde o segundo trimestre de 2020, quando o indicador estava em 36,6%.

O IBGE considera informais os trabalhadores sem carteira assinada, além de autônomos e empregadores que não possuem CNPJ. Essas pessoas não têm acesso a direitos como férias, 13º salário e seguro-desemprego.

Além disso, o número de pessoas desalentadas, que desistiram de procurar emprego por não acreditarem que vão conseguir uma vaga, também caiu. No segundo trimestre, esse grupo chegou a 2,8 milhões de pessoas, o menor patamar desde 2016.

Renda do trabalhador bate novo recorde

O aquecimento do mercado de trabalho também impactou o bolso. O rendimento médio mensal do trabalhador chegou a R$ 3.477, o valor mais alto da série histórica.

Esse rendimento representa uma alta de 1,1% em relação ao primeiro trimestre de 2025 e de 3,3% na comparação com o mesmo período de 2024.

Com mais pessoas empregadas e ganhos maiores, a massa de rendimentos – soma total dos salários dos trabalhadores – chegou a R$ 351,2 bilhões, novo recorde. O valor é 5,9% maior do que no mesmo trimestre de 2024.

Essa edição da Pnad é a primeira a usar dados ajustados com base no Censo Demográfico de 2022. A atualização serve para garantir que a amostra represente melhor a realidade da população brasileira.

No total, a pesquisa visitou 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal, apurando dados de pessoas com 14 anos ou mais.

*com informações de Agência Brasil
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Jornal da Paraíba

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