icon search
icon search
home icon Home > economia
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
Compartilhe o artigo
compartilhar no whatsapp compartilhar no whatsapp compartilhar no telegram compartilhar no facebook compartilhar no linkedin copiar link deste artigo
compartilhar artigo

ECONOMIA

Taxa de juros é vilã de cartão de crédito rotativo e cheque especial

Consumidor deve conhecer muito bem esse tipo de cobrança para evitar dívidas, alerta economista.

Publicado em 15/11/2015 às 8:00

Um dos principais pontos que o consumidor deve se atentar na hora de obter crédito é a taxa de juros oferecida pela instituição financeira quando recorrer a empréstimos, financiamentos ou cartão de crédito. Com a grande variedade de produtos financeiros, é comum não saber a taxa utilizada e até mesmo piorar a própria situação financeira devido a um descontrole no planejamento.

As taxas mais altas do mercado, de acordo com os dados do Banco Central do Brasil, são as do cartão de crédito rotativo e do cheque especial. Porém, os empréstimos pessoais também possuem um alto custo para o consumidor.

Assim, a economista-chefe do Serviço de Proteção ao Crédito, Marcela Kawauti, afirma que fazer um planejamento é uma das melhores saídas para evitar o endividamento.

“Contrair dívidas não é aconselhável, já que parte da renda fica comprometida por um longo tempo. Porém, muitas vezes é a única saída para a aquisição de um bem importante, para o pagamento de contas essenciais ou para um momento de urgência. Neste caso, conhecer as diferentes taxas de juros ajuda a minimizar o comprometimento da renda.”

Cartão rotativo
Atualmente, os juros praticados no rotativo do cartão, cobrado quando a fatura é atrasada ou quando pagamos o mínimo, estão em 414,3% ao ano, de acordo com as médias de taxas de juros divulgadas pelo Banco Central. Para 74% dos brasileiros com contas em atraso, é essa modalidade de crédito a culpada por gerar a inadimplência, de acordo com uma pesquisa do SPC Brasil.

“Isso quer dizer que o consumidor que estiver com uma dívida de R$ 1 mil pendente agora, em um ano esse valor será de quase R$ 5 mil; em 2 anos, a dívida subirá para R$ 24 mil, e em 3 anos será 100 vezes maior do que a dívida inicial: aproximadamente R$ 120 mil“, analisa Marcela Kawauti, economista-chefe do SPC Brasil.

Cheque especial
Tão preocupante quanto o cartão de crédito são as taxas praticadas no uso do cheque especial: 263,7% ao ano. Na pesquisa do SPC Brasil, o cheque especial também é destaque: entre os consumidores inadimplentes que possuem esta dívida, 67% atribuem a ele o fato de terem ficado com o nome sujo.

Para Kawauti, muitas vezes ter o valor à disposição faz o consumidor acreditar que aquele dinheiro é dele. “O cheque especial deve ser usado somente em casos de emergência e com planejamento, mas se não houver cuidado, é comum não conseguir sair da bola de neve que uma dívida inicial vai gerando”, afirma a economista.

Uma pesquisa realizada em todas as capitais pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) com internautas que vivem fora do padrão de vida e encerram o mês com as contas no vermelho ou no ‘zero a zero’, revela que 28% dos entrevistados admitem usar o cheque especial e o cartão de crédito como extensão da própria renda. De acordo com a pesquisa, 62% dos entrevistados não conseguiram poupar e 38% deixaram de pagar alguma conta nos últimos seis meses.

Os especialistas alertam que o cheque especial é um instrumento de crédito bastante prático, mas que deve ser usado apenas em casos emergenciais e de curto prazo. “Ao incorporar ao orçamento pessoal um dinheiro que, na verdade, não possui, o consumidor está se submetendo a um risco considerável de endividamento crônico. Com juros médios de 250% ao ano, é um erro grave do correntista recorrer ao limite do cheque especial”, lembra o educador financeiro do portal ‘Meu Bolso Feliz’, José Vignoli.

O estudo revela ainda um diagnóstico preocupante quanto à falta de organização com os gastos. Quatro em cada dez entrevistados (44%) não realizam um controle sistemático das despesas, seja porque ele é feito apenas ‘de cabeça’ ou porque não anotam os gastos que assumem.

Imagem

Jornal da Paraíba

Tags

Comentários

Leia Também

  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
    compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp
  • compartilhar no whatsapp