ECONOMIA
Têxtil e móveis vão ter desoneração
Empresas que tiverem desoneração da folha de pagamento, podem ter alíquota reduzida para 1%.
Publicado em 16/03/2012 às 6:30
Os setores têxtil e de móveis acreditam que até o fim de março o Ministério da Fazenda deve anunciar uma medida para desonerar a folha de pagamentos para estas indústrias.
A ideia é substituir a cobrança de contribuição previdenciária de 20% sobre o salário dos funcionários por um tributo sobre o faturamento das empresas. A alíquota sobre o faturamento das empresas que tiverem desoneração da folha de pagamento poderá cair dos atuais 1,5% para 1%.
A desoneração foi discutida ontem entre os representantes das empresas e o ministro da Fazenda, Guido Mantega. Segundo o presidente da Abimóvel (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), José Diaz Fernandez, a diminuição da alíquota para 1% já atende as reivindicações do setor de móveis, aumentando assim a competitividade no mercado interno e externo.
"A alíquota atual é 1,5% e o governo sinalizou algo como 1%.
Conversaremos novamente com o setor para flexibilizarmos nossa proposta de 0,8% para 1%. Com isso, cada um cede um pouco. Isso é plausível", afirmou o dirigente.
O setor têxtil, apesar de manter a reivindicação de redução da alíquota para 0,8%, também está disposto a negociar com o governo, segundo declarou o presidente da Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), Agnaldo Diniz Filho.
"Vemos a tendência de redução da alíquota de 1,5% sobre o faturamento que vigora atualmente. Pedimos 0,8%, mas o valor ainda não foi definido. Vejo uma preocupação clara do governo com as importações.
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