ECONOMIA
Varejo ampliado lidera alta
Contrariando tendência nacional, PB teve maior crescimento do Nordeste no comércio varejista ampliado, com taxa de 14,3% em maio.
Publicado em 17/07/2014 às 7:24 | Atualizado em 06/02/2024 às 16:58
Ao contrário da tendência nacional, no comércio varejista ampliado - que inclui o varejo e mais as atividades de veículos, motos, partes e peças, e de material de construção - a Paraíba teve o maior crescimento do Nordeste, com uma taxa de 14,3% em maio. Com isso, o Estado também lidera o volume de vendas de janeiro a maio (5,8%) e nos últimos 12 meses (6,9%). É um crescimento expressivo, considerando que em março houve retração (-4,9%) e em abril um aumento modesto (3,1%).
De acordo com a pesquisadora do IBGE, Juliana Paiva, a pesquisa não detalha os subsetores na Paraíba, mas “é provável que as vendas tenham acompanhado o quadro nacional, com queda ou baixo crescimento na venda de veículos”. Portanto, o crescimento pode estar associado ao setor da construção civil: nos Estados vizinhos de Ceará e Pernambuco, houve um crescimento acentuado nas vendas de material de construção – 28,7% e 22,3% em maio, respectivamente.
Já no país, o comércio varejista ampliado voltou a registrar, em maio de 2014, variação negativa para o volume de vendas (-0,3%) e crescimento para a receita nominal (0,4%), ambas as taxas em relação a abril, com ajuste sazonal.
Em maio, oito das dez atividades que integram a PMC registraram variações positivas para o volume de vendas, na série com ajuste. Os principais destaques foram para equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (alta de 2,4%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (de 2,4%); livros, jornais, revistas e papelaria (1,9%); e móveis e eletrodomésticos (1,8%).
EM JUNHO
Para junho, a maior parte dos analistas espera um fraco desempenho por conta da Copa, que reduziu o movimento em shoppings e lojas de ruas em dias de jogos do Brasil e feriados decretados nas cidades-sede - que estão dentre as de maior peso na pesquisa do IBGE, como Rio, São Paulo e Belo Horizonte.
A expectativa é que apenas alguns ramos tenham se beneficiado, como o de material esportivo e de outros artigos de uso pessoal (como lembranças, bandeiras, enfeites e outros).
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