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ECONOMIA

Venda de chips cresce só 1,43% no semestre

Paraíba fechou o primeiro semestre com 4,741 milhões de acessos, o que representou apenas 67,233 mil chips a mais nos seis meses.

Publicado em 20/07/2013 às 6:00 | Atualizado em 14/04/2023 às 14:35

Com número de celulares já acima da população do Estado e orçamento comprometido, o paraibano deixou até de comprar chips para celular no primeiro semestre deste ano. A venda de linhas ficou praticamente estagnada no período, com uma leve alta de 1,43% no comparativo com o mesmo período do ano passado.

A Paraíba fechou o primeiro semestre com 4,741 milhões de acessos, o que representou apenas 67,233 mil chips a mais nos seis meses. Com base de 65,929 milhões de linhas, a região Nordeste cresceu acima da média paraibana no primeiro semestre (2,24%). As vendas de chips na Região atingiram 1,448 milhão. A Paraíba representou apenas 4,64% das vendas do Nordeste de chips.

Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e mostram que, mesmo com os preços modestos dos chips – eles normalmente custam R$ 10,00 -, a situação não está nada boa para as operadoras. Menos vendas, multas milionárias e denúncias recorrentes de falha na cobertura deixam o mercado de telefonia móvel na berlinda.

No ano passado, a Paraíba ganhou 444 mil novas linhas de celulares, segundo dado da Anatel, o que mostra uma média de 37 mil chips por mês contra uma média de pouco mais de onze mil este ano.

POPULAÇÃO ABASTECIDA

Para secretário executivo do Procon Estadual, Marcos Santos, a estagnação das vendas está relacionada ao 'abastecimento da população', quer dizer, hoje se tem mais celulares do que pessoas economicamente ativas (1,2 celular para cada habitante no Estado). Nesse aspecto, a teledensidade da Paraíba (120,62) continua com média superior ao Nordeste (118,21) e é a quarta maior da Região.

“Então a população não precisa comprar mais, porque ela já tem. Os problemas gerados pelas operadoras geram, na verdade, uma resistência, mas, infelizmente, não chegam a frear o consumo. Seria até bom se fosse assim”, comentou o secretário.

De acordo com a gerente de uma loja que vende chips no Centro de João Pessoa, Ana Maria Guedes, outro aspecto que desacelerou a venda de chips no Estado foi retração no consumo entre as famílias paraibanas. “As pessoas estão sem dinheiro, passam, olham, perguntam e acabam não levando para não ter mais despesas”, disse.

Analisando o período, a gerente de loja Clarissa Alves pontuou que o perfil do consumidor mudou neste ano e a portabilidade não é mais tão comum como era antes. “Nosso cliente, por exemplo, é aquele que migra do plano pré-pago para o pós-pago ou mesmo são novos clientes. A portabilidade passou por um momento com um 'boom', mas agora as pessoas deixam o número anterior de lado mesmo e ficam com um número novo”, afirmou.

RANKING

Apesar das vendas baixas do último semestre, a participação e posição no mercado das quatro operadoras na Paraíba não se alteraram. A Oi lidera o ranking com 33,5% das linhas, apesar de ter perdido oito mil clientes na comparação da base de dezembro (1,567 milhão) para junho (1,559 milhão). Em seguida, colada vem a TIM (32%), que ganhou 22 mil clientes no semestre (passando de 1,495 milhão para 1,517 milhão. Já a Claro ganhou 32 mil novos clientes, mas manteve-se na terceira posição do mercado paraibano com 25,9% de participação (1,231 milhão). A Vivo, que lidera no país, tem apenas 9,13% do mercado paraibano e ganhou 21 mil novos acessos no primeiro semestre.

Segundo a assessoria da TIM, a operadora registrou crescimento de 1,5% de usuários na sua base de clientes no primeiro semestre de 2013. Segundo a TIM, “atualmente, temos mais celulares do que habitantes no Brasil. O último dado da Anatel mostra uma teledensidade de 134,26 acessos por 100 habitantes.

Portanto, é natural que o crescimento do setor esteja mais lento. No entanto, não enxergamos uma crise, já que existem outros serviços com grande potencial de crescimento, como o uso de internet no celular, por exemplo. As empresas precisam buscar outras prioridades, que vão além do crescimento da base de clientes, e diversificar seu portfólio de produtos e serviços. A TIM está atenta a esse movimento para seguir em evolução”, comentou a assessoria da operadora.

Segundo ainda a TIM, “o cliente da TIM na Paraíba segue o perfil dos usuários do Brasil, que consomem majoritariamente os serviços pré-pagos. Segundo dados da Anatel, de junho deste ano, quase 90% da base de clientes da TIM no Estado está no segmento pré-pago e menos de 10% de clientes com assinatura (pós-pago).

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Jornal da Paraíba

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