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ECONOMIA

Vendas de fim de ano deverão ser mais magras

Estiagem e postura de consumo mais comedida das famílias, reduzirão vendas de final de ano, segundo previsão da FCDL.

Publicado em 14/09/2012 às 6:00


A estiagem no semiárido paraibano e a antecipação de 50% do 13º salário do setor público deverão prejudicar o volume de vendas nas festas de fim de ano do varejo, segundo a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDL).

"Há uma previsão de reaquecimento do comércio para o segundo semestre deste ano, porém, o montante que ficava concentrado para ser injetado na economia em dezembro para o consumo será bem menor. De certa forma, essa antecipação do abono natalino aliada às perdas da estiagem devem reduzir as vendas, principalmente à vista, mesmo assim temos expectativas de elevação, mas não temos uma previsão da taxa ainda”, disse.

Para o presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior, que esteve ontem em João Pessoa, a seca intensa tirou muito dinheiro de circulação nos municípios. “Este tipo de evento é sempre um problema e tem impacto em vários setores da economia. Por este motivo não veremos um crescimento como aqueles registrados nos anos anteriores nem na Paraíba, nem no país”, afirmou.

Outro fator que deve esfriar as vendas natalinas, segundo Pellizzaro, é a postura mais comedida de consumo das famílias paraibanas. “Isto já é visto com a queda da inadimplência no Estado. Os percentuais são um reflexo da nova realidade. O pensamento é de pagar suas dívidas, para só depois consumir”, acrescentou.

ENDIVIDADOS
Para quem está endividado, agora, contudo deseja um fim de ano mais tranquilo, a alternativa, de acordo o presidente do SPC, Lindembergh Vieira da Cunha, é renegociar a dívida. “As lojas, normalmente, estão dispostas a negociar. O ideal é procurar assistência jurídica, a exemplo do advogado aqui da CDL/SPC, que poderá orientar em como deverá ser esta negociação”, opinou.

Segundo ele, bancos e cartões de crédito são os setores que aplicam os maiores juros, variando entre 15% e 19%. “Se não houver negociação, o consumidor pode ainda procurar os órgãos de defesa do consumidor para que os juros aplicados sejam mais justos. Porque as porcentagens comumente utilizadas são absurdas”, comentou. “Uma vez que o nome é excluído do SPC, o paraibano estará apto para solicitar um novo crédito. De preferência, fazendo um orçamento, para não ter problemas novamente”, finalizou José Lopes.

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Jornal da Paraíba

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