Vendas de veículos caem 6,51% em abril na Paraíba

Seguindo a tendência nacional, as vendas de automóveis e veículos comerciais leves na Paraíba, como furgões e picapes, registraram queda de 6,51% em abril na comparação com março, mostra balanço da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), divulgado ontem. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 19,01%. Em abril, foram comercializados 2.799 unidades contra 3.456 veículos no mesmo mês do ano passado. Em março, o segmento havia registrado alta de até 32%.

De janeiro a abril deste ano, a comercialização de veículos novos acumula decréscimo de 8,14% em relação aos primeiros quatro meses de 2014. Foram 13.734 autos e comerciais leves vendidos na Paraíba em abril, contra 12.616 no acumulado do quadrimestre do ano passado.

Já incluindo todos os veículos (carros, motos e ônibus) as quedas foram de 15,43% em abril na Paraíba. Foram 5.776 unidades, contra 6.830 unidades em abril do ano passado.

No acumulado de janeiro a abril, a retração é menor (-4,21%). Foram 26.565 unidades este ano ante 25.446 unidades em 2014.

NO PAÍS

As vendas no país também retraíram em abril em todos os segmentos. Segundo a Fenabrave, autos e comerciais leves registraram queda de 6,36% em abril na comparação com março. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve recuo de 24,35%. De janeiro a abril deste ano, a comercialização de veículos novos acumula decréscimo de 18,39% em relação aos primeiros quatro meses de 2014.

O levantamento, feito com base nos emplacamentos, mostra que em abril foram vendidos 14.367 veículos a menos que em março, quando 225.972 foram comercializados. No acumulado do ano, o déficit é de mais de 193,8 mil veículos, tendo em vista que as vendas entre janeiro e abril de 2014 ultrapassavam 1,054 milhão.

NOVA PROJEÇÃO

A Fenabrave refez as projeções de vendas para o ano devido ao desempenho apresentado nos quatro primeiros meses do ano. A estimativa agora é que o setor registre queda de 18% no ano em relação aos automóveis e comerciais leves. Antes, a previsão era 10% de recuo. Em parte do setor (excluindo apenas implementos rodoviários e máquinas agrícolas), a entidade prevê queda de 16,5%. A estimativa anterior era 9,28%.