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ECONOMIA

Vendas em shoppings paraibanos acompanham ritmo nacional

Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que as vendas aumentaram, em média, 7,44%.

Publicado em 28/08/2014 às 6:00 | Atualizado em 11/03/2024 às 11:01

As vendas em shopping centers paraibanos apresentaram um crescimento semestral acima da média nacional. Dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce) mostram que as vendas aumentaram, em média, 7,44% no período. Na Paraíba, o Mag Shopping teve um incremento de 24,55% entre janeiro e junho, comparado ao mesmo período do ano passado. Já o Partage Shopping, em Campina Grande, teve uma melhora de 13% no semestre.

O setor esperava uma baixa mais severa no período em decorrência da realização da Copa do Mundo 2014, realizada entre os dias 12 de junho e 13 de julho. Segundo a Associação Brasileira de Lojistas de Shopping Centers (Alshop), a movimentação em dias de jogos da seleção chegou a despencar 35% em relação aos dias sem partidas.

Entretanto, a diretora de operações da Abrasce, Adriana Colloca, garante que o impacto nas vendas poderia ser maior. "Apesar do crescimento tímido, o impacto da Copa do Mundo para o desempenho do setor foi menor do que o esperado. De acordo com os shoppings que consultamos, o fluxo de consumidores caía nos dias de jogos da seleção brasileira, mas apresentava crescimento na véspera das partidas", avalia.

Mesmo em um cenário econômico pouco favorável para dívidas, o consumidor paraibano está disposto a comprar. O estudo IPC Maps mostra que a expectativa de consumo dos paraibanos para 2014 é de R$ 47,469 bilhões, um incremento de R$ 5,747 bilhões, ou 13,7%, em relação ao ano passado. No Brasil, o crescimento no potencial foi de 8,73%.

Isoladamente, Campina Grande tem uma participação maior da classe A, responsável por uma fatia de 28,8% do consumo, que deve chegar a R$ 6,5 bilhões em 2014. A cidade deverá ganhar cinco shopping centers nos próximos anos para atender o público que, em geral, apresenta maiores intenção de consumo e poder aquisitivo. “Pelo fato de Campina Grande ter uma participação maior de domicílios da classe A, pelo menos um desses cinco novos shopping centers deverá ter um mix de lojas adequado ao perfil de consumo da população”, estima o coordenador do estudo, Marcos Pazzini.

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Jornal da Paraíba

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