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ECONOMIA

Viver bem no Semiárido será lançado

Desenvolvidos pelo governo, universidades e instituições, projetos preparam a Paraíba para o enfrentamento da estiagem.

Publicado em 30/10/2012 às 6:00

Uma das saídas para o enfrentamento à estiagem, o gotejamento não é a única que pode ser utilizada na Paraíba. Outros projetos que estão sendo desenvolvidos por universidades, governo e instituições somam-se a este como uma forma de preparar a Paraíba para os anos seguintes.

Entre esses novos projetos, que poderão preparar a Paraíba para futuras novas estiagens, é o que será desenvolvido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural na Paraíba (Senar-PB), a partir do próximo ano. Conforme o assessor técnico do Senar-PB, Domingos Lélis, a intenção do projeto, intitulado “Programa Viver bem no Semiárido” (que já é desenvolvido na Bahia há três anos), é levar aos produtores formas de se prepararem para o enfrentamento aos anos de seca. “Um dos nossos focos é mostrar aos agricultores como eles podem fazer reservas de alimentos e de água para épocas de estiagem. Tudo isto de forma simples”.

De acordo com Lélis, uma das opções para o armazenamento de água é a barragem subterrânea. “A tecnologia é simples e os custos não são altos. Com uma pequena ajuda técnica, os produtores podem fazer a barragem subterrânea e ter reserva de água para períodos de seca”, apontou.

O assessor técnico do Senar-PB comenta ainda que é necessário ampliar o desenvolvimento de projetos como estes para que os pequenos produtores não sofram tanto em épocas de estiagem. “Precisamos mostrar aos produtores alternativas e levar o conhecimento a eles. O produtor paraibano e o governo precisam ter em mente que é preciso se preparar para a seca antecipadamente e não apenas quando ela vem, afinal de contas, no Nordeste a certeza que nós temos é a seca e a incerteza é a chuva e não o contrário”, destacou.

O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa), Mário Borba, ressaltou que também é importante ampliar os investimentos na pecuária. “A caprinocultura é um segmento muito importante. Já temos provas de que pequenos animais se dão bem em regiões secas. O que precisamos é de incentivo aos produtores e a empresas que produzam ração na Paraíba”, disse, acrescentando que o Estado também precisa de grandes projetos relacionados ao setor da agropecuária.

O secretário Executivo de Agricultura Familiar da Paraíba, Alexandre Eduardo Araújo, comentou que, para incentivar a criação de animais e garantir alimento em períodos de seca, o governo do Estado tem um projeto que prevê a recuperação dos estoques de palma forrageira no Estado. Orçado em R$ 4 milhões, o programa inclui a criação de 83 campos de multiplicação da espécie. “A palma é uma planta xerófila muito resistente à seca. Garantindo este alimento, os produtores não perderão mais animais por falta de alimentação e poderão se sentir mais seguros para investir mais nos rebanhos”, destacou.

Araújo também informou que, na área de produção de alimentos, há um estudo sendo elaborado para ampliar a área irrigada nas várzeas do município de Sousa, no Alto Sertão do Estado, e que investimentos estão sendo realizados para ampliar a apicultura na Paraíba. “Sabemos que é possível produzir mel em regiões secas e por isto estamos investindo em nossas áreas de Caatinga”, acrescentou.

Já a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) planeja o desenvolvimento de um parque Agrotecnológico no Cariri paraibano. O projeto, que foi submetido ao Ministério de Ciência e Tecnologia, deverá possuir um complexo agroindustrial modelo, com encubadora de empresas, laticínio-escola e fábrica de ração.

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Jornal da Paraíba

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