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EDUCAÇÃO

Alunos tentam recuperar notas no fim do ano letivo

Publicado em 23/10/2011 às 8:00


A praticamente 2 meses do fim do ano letivo, tem muito aluno 'aperreado', procurando alternativas para elevar as notas e não reprovar a série. Mas será que dá tempo de correr atrás do prejuízo e sanar as dificuldades no aprendizado das disciplinas? Os profissionais dizem que sim, mas enfatizam que é necessário que o aluno tenha força de vontade e reserve maior tempo para os estudos.

“Nós trabalhamos o ano inteiro com acompanhamento escolar, mas sabemos que há alunos que deixam para procurar reforço só no final do ano, para 'apagar o incêndio'”, comentou Daniela de Mendonça, proprietária e coordenadora pedagógica do Estudo Prime, que oferece o acompanhamento escolar extra-classe.

Segundo ela, somente entre agosto e setembro, 35 alunos procuraram a instituição – o equivalente a 38% da demanda total do ano. A busca maior é por reforço nas disciplinas de Matemática, Química, Física e Português (incluindo interpretação de texto). Um desses estudantes que buscou reforço para elevar as notas no terceiro bimestre foi José Edilson Alves, 16 anos, que estava com dificuldades para compreender os conteúdos de Física.

“As notas deram uma caída e por isso resolvi buscar o reforço. Com a aula extra me senti mais preparado para as próximas provas e para revisar o conteúdo em casa”, comentou, acrescentando que o atendimento individual deixa o aprendizado mais fácil.

Ainda conforme Daniela, “os estudantes que nos procuram são principalmente de escolas que têm o ensino muito bom, mas que, ainda assim, pelo fato do método ser puxado eles encontram dificuldades que não conseguem sanar em sala”, comentou.

Para obter resultado positivo, entretanto, a coordenadora contou que o Prime trabalha com atendimento individualizado (que pode ser em domicílio) ou pequenos grupos de no máximo quatro alunos. Segundo ela, os resultados costumam ser bons, mas dependem não só da eficácia do professor, mas também do emprenho do aluno.

“Se o estudante vem com deficiências desde o início do ano e vai 'empurrando com a barriga', quando chega próximo do fim do ano letivo fica mais complicado de recuperar. Mas a gente faz tudo para facilitar o aprendizado, usando os melhores recursos para ajudá-los, de maneira pedagógica”, detalhou Daniela, frisando que o ideal é que, ao não conseguir assimilar determinado assunto, o estudante procure logo um reforço para que as dúvidas não se acumulem.

O conhecimento de base que o estudante tem também interfere no desempenho dele no reforço e em sala de aula. A coordenadora pedagógica lembrou que há alunos que não apreenderam tão bem conteúdos desde séries anteriores e, por isso, sentem mais dificuldade em recuperar as notas.

Ela destacou, ainda, que o fator psicológico também é essencial no acompanhamento extra-classe. “Há estudantes que já estão com a autoestima afetada, porque reprovaram uma série anterior e acham que não conseguem aprender, que estão fora da realidade da sua turma. Então o professor tem que trabalhar também a questão psicológica, ajudando o aluno a entender que aquilo é apenas uma dificuldade, que ele é capaz, que ele consegue”, completou Daniela.

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Jornal da Paraíba

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