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EDUCAÇÃO

Brasil atrai cada vez mais estudantes intercambistas

Eles vêm de 20 países e mais de 37 instituições de ensino, de países como Angola, Estados Unidos, Japão, Polônia e Dinamarca, entre outros.

Publicado em 09/01/2011 às 9:37

De Alex Cavalcanti (Especial para o JP)

Participar de um programa de intercâmbio pode ser uma das experiências mais enriquecedoras na vida de um jovem. Em busca de novos conhecimentos, assim como interessados em vivenciar uma realidade cultural diferente da sua, muitos estudantes brasileiros passam todo ano por essa experiência. O que muitas pessoas não sabem é que o Brasil também desperta o interesse dos alunos estrangeiros, que buscam aprimorar a formação profissional, assim como saber um pouco mais sobre a vida e a cultura brasileiras.

Atualmente a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) mantém convênios de cooperação acadêmica e intercâmbio com instituições de ensino superior em onze países, entre eles, Argentina, Reino Unido, França, Alemanha e Portugal. Nesta parceria, tanto estudantes brasileiros matriculados em cursos da UFPB são mandados para faculdades parceiras quanto alunos estrangeiros vêm para o Brasil.

Segundo dados da Assessoria de Assuntos Internacionais da UFPB, há atualmente 142 alunos estrangeiros regularmente matriculados na instituição. Eles vêm de 20 países e mais de 37 instituições de ensino, de países como Angola, Estados Unidos, Japão, Polônia e Dinamarca, entre outros. “Os estudantes estrangeiros vêm de diversos países, muitos deles bem diferentes entre si, mas eles têm como ponto em comum o interesse pelo Brasil e pela busca de novos conhecimentos”, relatou Félix Rodrigues, membro da Assessoria de Relações Internacionais da UFPB.

Um dos programas de intercâmbio que funcionam atualmente na UFPB é a parceria firmada com a Universidade de Vechta, na Alemanha. São oferecidas vagas exclusivamente para estudantes que frequentem cursos no campus de João Pessoa e que também ocorrem na universidade alemã, tais como: Letras, História, Serviço Social, Filosofia, Ciências Sociais, Design, Matemática, Física, Biologia. De acordo com a organização do programa, ele existe desde 2006 e até setembro deste ano já trouxe cerca de 40 estudantes de várias regiões da Alemanha para estudar na Paraíba.

Dos 142 estudantes estrangeiros atualmente na UFPB, 40 vêm exclusivamente de países africanos através do convênio Brasil-África Programa de Estudantes-Convênio de Graduação (PECG). Desses, 24 estudantes vêm de Cabo Verde, 13 de Guiné Bissau e 3 de São Tomé e Príncipe. Pelo acordo, os alunos africanos, de países da América Latina e Caribe podem permanecer no Brasil pelo tempo em que realizam a graduação, diferente da maior parte dos outros estrangeiros, que vêm ao país com visto de estudantes e ficam por um período menor de tempo.

Segundo a Pró-Reitoria de Graduação da UFPB, as vagas para esses estudantes independem da disponibilidade ofertada no vestibular. Eles passam por um processo de seleção nos seus países de origem, onde estudam português, sendo então selecionados em Brasília pelo Ministério das Relações Exteriores. Na UFPB, os alunos africanos estão distribuídos pelos cursos de Medicina, Engenharia Mecânica, Administração, Fisioterapia, Serviço Social, Engenharia de Alimentos, Odontologia e Engenharia Civil.

Outra instituição responsável por trazer estudantes de fora do país para a Paraíba é a AFS Intercultura Brasil, uma organização não-governamental fundada em 1956 e que tem no currículo cerca de 300.000 intercâmbios realizados no mundo. Rachel Frota, responsável por coordenar a estadia dos estudantes aqui na Paraíba, conta que atualmente a organização tem nove estudantes na Paraíba: 2 belgas, 3 alemães, 2 turcos, 1 italiano e 1 norueguês. “No ano passado, tivemos 12 estudantes estrangeiros morando aqui, em João Pessoa. A nossa expectativa é que até dezembro essa meta seja superada”, contou.

A Paraíba ainda não é um local muito difundido no exterior para a realização de uma viagem de estudo. Como informa Rafaela Lira, uma das proprietárias de uma agência de intercâmbios de João Pessoa, isso ocorre porque os estrangeiros preferem viajar para estudar ou trabalhar em destinos turísticos que são mais conhecidos nos seus países de origem, como Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador. No entanto, ela prevê uma mudança nesse panorama pelo potencial turístico do Estado.

Segundo Rafaela, essa situação tem tudo para mudar. “A Paraíba e particularmente João Pessoa tem um potencial enorme. Como cidades iguais a João Pessoa e Campina Grande não são grandes como São Paulo, por exemplo, há uma maior facilidade de locomoção. Isso sem falar na beleza dos locais, nos pontos turísticos e na hospitalidade”, opinou.

Ela informa que a CI, empresa de intercâmbios que representa, possui vários tipos pacotes focados no público estrangeiro. Os programas mais tradicionais são direcionados para estudo em faculdades ou práticas de idioma. Outros são para quem busca o aprimoramento profissional, direcionando os estudantes para vagas de estágio ou trainee em empresas brasileiras. Para quem busca o lazer em viagem ao Brasil, há opções de intercâmbio relacionadas à prática de esportes tipicamente nacionais, como futebol e capoeira, ou àquelas voltadas para a área cultural, que incluem música, dança e cultura brasileiras. “Fazemos uma análise de perfil e, de acordo com as necessidades e expectativas de cada um, damos o direcionamento”, informa Rafaela.

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Jornal da Paraíba

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