Escola de CG está sem luz há um mês e alunos estão sem aula

A diretora da escola Simone Vilar, confirmou o problema e disse que já entrou em contato com a 3ª gerência regional de ensino para que o serviço seja normalizado. O reparo ainda depende da compra e licitação do serviço, mas deve acontecer ainda este mês. Ela relatou que a escola foi invadida por vândalos que arrancaram parte da fiação na área externa e deixou a escola sem energia. Pelo menos oito câmeras de segurança e sensores de presença quebraram com um curto circuito, além do ar-condicionado de uma das salas. Sem energia para a geladeira, a merenda também não está sendo servida.

A gestora da escola também informou que o problema está prejudicando apenas 25% do alunado que ficou em recuperação de notas e provas finais, pois a maior parte já havia concluído o ano letivo acima da média. Sem ter como aplicar provas, os professores estão priorizando trabalho e seminários. Ainda pela falta de energia, a amostra pedagógica que aconteceria nesta quinta-feira (17) para toda a comunidade, ficará restrita apenas aos professores.

“Chegamos pela manhã para assistir a aula e a escola estava sem energia. Os professores nos contaram o que aconteceu e fomos liberados. Como o problema não se resolveu de imediato, voltamos na mesma semana. Entretanto, as salas estão escuras, apenas com a iluminação das janelas. Para ler e ver o que o professor escreve no quadro é complicado, mas, eles estão tentando ajudar de toda maneira, trocando provas por trabalhos. Infelizmente nossa amostra pedagógica vai ser apenas entre alunos e professores”, disse o aluno Jonathan Samuel Alves da Silva, 18 anos.

Devida a falta de iluminação e dispositivos de segurança, a escola está recebendo uma atenção especial da Polícia Militar, constantemente a guarnição da Patrulha Escolar está passando pelo local. “Nós sempre passamos por esta escola, mas com estes problemas temos passado com uma frequência maior. Na parte da noite não está havendo aulas, mas, mesmo assim realizamos rondas”, disse o cabo da Polícia Militar, Renato Silva.

Sobre a ausência das aulas no turno da noite, a direção da escola disse que haverá uma reunião com a Sociedade de Amigos do Bairro (SAB) de Santa Rosa, para que os alunos do programa Educação para Jovens e Adultos (EJA) possam assistir aulas no local.

A equipe de reportagem do Jornal da Paraíba entrou em contato com a 3ª Gerência Regional de Ensino, em Campina Grande e fomos informados que apenas a gerente Italagitâna Simplício da Silva poderia falar sobre o assunto, mas que ela não estava no local. A equipe ainda tentou falar com a gerente por celular, mas as ligações não foram atendidas.