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EDUCAÇÃO

Escolas públicas da PB ficam sem espanhol por falta de professores

Após cinco anos de sanção na Lei 11.161, que obriga as escolas a oferecer espanhol no ensino médio, apenas oito Estados oferecerão as aulas no início deste ano letivo.

Publicado em 15/01/2010 às 15:42

Da Redação
Com informações do Estadão.com.br

Após cinco anos de sanção, a Lei 11.161, que obriga as escolas a oferecerem espanhol no ensino médio, só deverá ser implementada no período correto em oito Estados. Na Paraíba, não existe nem previsão para abrir concurso para professor de espanhol. A Lei já entra em vigor em agosto deste ano.

De acordo com Tereza Fernandes, coordenadora estadual do ensino médio, no Estado existem poucos professores habilitados. “A primeira turma do curso de licenciatura em espanhol do Estado, com 10 alunos, vai se formar este ano”, afirmou.

Apesar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter dado cinco anos para que as escolas se organizassem e contratassem os profissionais, apenas os alunos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal terão as aulas no início do ano letivo.

O Rio de Janeiro é o único que vai oferecer aulas para todo o ensino médio. Os outros terão só em um dos anos, numa proposta semelhante à de São Paulo, que começará com as aulas em agosto. A maior dificuldade encontrada pelos Estados é a falta de professores.

Já o Rio Grande do Norte e Pernambuco abriram concurso, mas não sabem se terão candidatos. No Tocantins, um concurso aberto no ano passado não conseguiu preencher as 11 vagas porque não há licenciatura em espanhol no Estado. No Maranhão e Ceará, os estudantes terão de optar entre inglês ou espanhol.

Há no País 12,7 mil professores do idioma, segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educação, para cerca de 8 milhões de alunos que cursam o ensino médio.

A presidente do Conselho Nacional dos Secretários da Educação, Yvelise de Souza Arco-Verde, do Paraná, afirma que o ensino de idiomas é um problema histórico e que, neste caso, as redes deixaram para a última hora. "Há dificuldade para formar professor, para ter material didático. É todo um ensino que precisa ser debatido."

O próprio Conselho Nacional de Educação não deliberou sobre o tema. "A lei não normatiza sobre a oferta para cada um dos anos do ensino médio. Os conselhos estaduais devem decidir sobre isso", diz Cesar Callegari, da Câmara de Educação Básica.

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Jornal da Paraíba

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