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EDUCAÇÃO

IFPB fortalece ensino no interior e abre concursos para 645 vagas

Estado tem nove campi do Instituto Federal de Educação, mas rede pode ser ampliada. Cargos são professores e técnicos-administrativos.

Publicado em 01/01/2010 às 8:30

Rebeca Casemiro
Do Jornal da Paraíba


Uma instituição centenária, mas que nos últimos anos vem ganhando investimentos e expandindo sua oferta de cursos por várias regiões do país. Assim, a rede federal de educação cresceu e hoje, com a denominação de Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFPB), interiorizou o ensino tecnológico e profissionalizante no país. A Paraíba foi um dos Estados contemplados com a mudança e já possui nove campi, espalhados por diversas regiões do Estado.

Segundo o reitor do IFPB, professor João Batista de Oliveira Silva, a concepção dos institutos federais vai além de uma simples mudança de nome. Ele explica que a união das instituições que integravam a rede federal de ensino profissionalizante permitiu a evolução do trabalho que vinha sendo desenvolvido e o fortalecimento do ensino. “Somos uma instituição com uma tradição de cem anos, completados em 2009, mas que passou um tempo sem receber investimentos maciços. Hoje, com essas mudanças, existe um fortalecimento do ensino, a ampliação do número de matrículas e aperfeiçoamento dos profissionais que saem formados pela instituição”, afirmou.

Com a instalação dos institutos federais, iniciada em 2008, a Paraíba ganhou cinco novos campi com estrutura de universidades e hoje oferece cursos nas unidades de Cajazeiras, Sousa, Princesa Isabel, Patos, Campina Grande, Monteiro, Picuí, João Pessoa e Cabedelo, sendo um total de 24 cursos só de nível superior e mais de 8 mil alunos no Estado.

De acordo com o reitor João Batista, a diferença entre o IFPB e as universidades federais está no conceito de se trabalhar prioritariamente com a educação tecnológica e profissionalizante, voltada para mercado de trabalho. “Essa concepção nasce desde o ensino básico, já que oferecemos desde o ensino médio profissionalizante até o técnico de nível superior. E a partir do 2º semestre deste ano vamos levar a cabo o lema da instituição ‘do ensino básico à pós-graduação’, com a instalação de novos cursos”, assegurou.

A expansão vem acontecendo gradativamente, alguns prédios ainda estão em construção, mas com as turmas dos nove campi já funcionando, e outros em reforma e expansão para a oferta de mais vagas. Para este ano, 1.500 vagas serão oferecidas através do Enem e os cursos são escolhidos baseados em pesquisas e nas potencialidades de cada região. “Cada curso é escolhido cuidadosamente, observando os arranjos produtivos locais, pois o objetivo dos institutos é que os alunos sejam absorvidos o mais rapidamente pelo mercado de trabalho”, ressaltou João Batista.

Concurso

O Instituto Federal na Paraíba cresceu de cinco para nove campi nos últimos anos. Hoje são mais de 8 mil alunos matriculados e 930 servidores. Este ano, todos os nove campi devem estar devidamente instalados e com suas obras concluídas, o que permitirá um número ainda maior de matrículas.

De acordo com Índice Geral de Cursos (IGC) do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), seis cursos do IFPB estão entre os melhores do país. Três são do Campus João Pessoa: Redes de Computadores (4º lugar nacional); Automação Industrial (5º lugar); Construção de Edifícios (5º). Outros dois são de Cajazeiras: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas (5º lugar nacional) e Automação Industrial (20º lugar). A Licenciatura em Química, do Campus da capital, foi avaliada como a melhor da Paraíba. A avaliação leva em conta, principalmente, o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade).

Para manter esse padrão de excelência e melhorar ainda mais a qualidade do trabalho realizado pelo IFPB, a instituição precisará de mais pessoas, conforme relatou o reitor João Batista. Segundo ele, um concurso está sendo preparado e deve ser realizado até março deste ano. “Com todos os nossos campi em pleno funcionamento vamos precisar de mais gente trabalhando para atender à demanda e um concurso será realizado em breve. A seleção deverá preencher 650 vagas, entre professores e técnicos administrativos”, revelou.

Como o Governo Federal tem a meta de ampliar ainda mais a rede, a Paraíba tem a perspectiva de ser contemplada com novos campi, como por exemplo em Esperança, Mamanguape e Itaporanga. No entanto, conforme João Batista, ainda não há definições e a expansão depende também da ação dos políticos paraibanos. “É preciso a união da bancada para garantir a realização desses projetos”, concluiu.

Bolsas

O Instituto também oferece aos alunos mais carentes bolsas de demanda social de trabalho no valor de R$ 180. Em contrapartida, o aluno precisa apenas trabalhar 3 horas na escola, no horário posterior ao que está em sala de aula. Em Campina Grande já são 30 bolsas ofertadas e a perspectiva é de que esse número seja dobrado em 2010.

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Jornal da Paraíba

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