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EDUCAÇÃO

Prefeitura vai usar a justiça para fazer professores voltarem ao trabalho

De um lado, professores querem 13% de aumento. Do outro, a prefeitura oferece 3% e uma nova negociação no mês de agosto.

Publicado em 09/04/2015 às 13:32

A prefeitura de João Pessoa vai usar a Justiça para fazer os professores voltarem às salas de aula. A afirmação foi dada pelo secretário de Articulação Política de João Pessoa, Adalberto Fulgêncio em entrevista coletiva concedida na manhã desta quinta-feira (9), no Centro Administrativo Municipal. O argumento se justifica na decisão da justiça sobre a ilegalidade do movimento que hoje completa 22 dias. "Estamos tomando as medidas legais para que o ano letivo não seja prejudicado”, afirmou o secretário. O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de João Pessoa (Sintem-JP) entrou com um recurso contra a decisão da Justiça na tarde da última segunda-feria (6).

O impasse que tem deixado 60 mil alunos sem aulas tem dois protagonistas que acreditam estarem com razão: de um lado, professores pedem, dentre outras solicitações, 13% de aumento. Do outro, a prefeitura oferece 3% e uma nova negociação no mês de agosto. Como supostos aliados, os dois lados contam com pais de alunos e sociedade em prol da causa - cada um ao seu modo.

Em um primeiro momento, alegando não lutarem somente pelo reajuste salarial, a categoria convocou pais e alunos para conhecerem a realidade, dita precária, das unidade escolares. Agora, a Prefeitura faz um apelo similar e convoca os pais a levarem os estudantes para as salas de aula e denunciarem qualquer problema ou resistência encontrados.

“A gente conclama os pais e os alunos para retornarem às salas de aula, porque mais de 60 escolas estão em aula atualmente, outras parcialmente e poucas totalmente fechadas. Que eles ajudem a Prefeitura no sentido de dar pleno funcionamento ao ano letivo. Queremos chamar os professores também, para que tenham bom senso e retornem ao trabalho”, apelou Fulgêncio.

Como argumento para justificar o não atendimento das reivindicações dos professores, a prefeitura justifica que o salário de João Pessoa é o segundo melhor do Nordeste e está entre os melhores do país; que em 2013 e 2014 concedeu 10% e 8,5% respectivamente; que está investindo em melhorias na infraestrutura e segurança das escolas; que convocou recentemente 1.300 concursados de uma vez só. Adalberto Fulgêncio citou ainda a crise financeira que assola vários setores do país.

Professores farão assembleia na próxima terça-feira

O diretor de comunicação do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Município (Sintem-JP) e membro do comando de greve, Ronaldo Ponciano, ressaltou que o posicionamento da Prefeitura de usar meios legais para forçar o retorno dos professores às escolas só instiga e inflama o movimento a realizar uma nova ocupação do gabinete.

O diretor da Sintem-JP reconheceu o retorno das aulas em algumas escolas da prefeitura, mas declarou que só os professores em estágio probatório estão de fato lecionando. Alguns, segundo Ronaldo, apenas batem o ponto e vão embora pelo quadro estar incompleto e pela falta de alunos.

Ronaldo Ponciano também informou que a única possibilidade da greve chegar ao fim será mediante a decisão dos professores da rede municipal de ensino em uma assembleia geral. A próxima está marcada para ocorrer às 15h da próxima terça-feira (14), na sede da Federação Espírita da Paraíba.

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Jornal da Paraíba

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