EDUCAÇÃO
Professores fazem ato em favor da greve no Centro Administrativo Municipal
Manifestação contou com a presença de estudantes e pais de alunos. Prefeito anunciou que vai dialogar com a categoria em agosto.
Publicado em 08/04/2015 às 15:12
Professores, estudantes e pais de alunos realizaram um ato público hoje em frente ao Centro Administrativo Municipal em João Pessoa a favor da greve dos docentes, iniciada no dia 16 de março. O protesto começou às 8h30 quando parte dos manifestantes ocupou o prédio para que o comando de greve tivesse um audiência com o prefeito Luciano Cartaxo, que não se encontrava no local.
Durante a inauguração de uma praça hoje pela manhã, o prefeito disse que a maioria dos professores já retornou ao trabalho e que o calendário escolar não será prejudicado pela paralisação.
"Mais de 80% das escolas já retornaram ao cotidiano das aulas, os professores e os alunos também. E a gente vai conseguir o retorno de todas as escolas em pleno funcionamento sem prejudicar os alunos e o calendário escolar. Nós entendemos que é muito importante estabelecer essa prioridade na educação como nós estamos fazendo”, declarou.
Ele ainda afirmou que vai dialogar com a categoria em agosto, quando mostrará a situação econômica da prefeitura. “Se em 2013 eu ofereci 10% de reajuste aos professores e em 2014 eu ofereci 8,5%, eu tenho credibilidade suficiente para dizer que posso melhorar esse reajuste no mês de agosto. Já disse isso aos professores, ao comando de greve e ao sindicato”, completou o prefeito.
O movimento de hoje teve grande apoio de pais de alunos, que dizem sentir no dia a dia a falta de estrutura das escolas municipais. “A escola está em greve e a grande maioria dos pais está apoiando. A escola nos convocou pra reunião e nós resolvemos apoiar porque achamos que o movimento é justo, conhecemos a realidade da escola, estamos sempre trabalhando junto com ela, achamos a greve justa porque os professores precisam de respeito. A escola precisa de ventiladores também porque os alunos não estão suportando o calor. A qualidade da merenda também é péssima”, afirma Cristina Tavares, mãe de um aluno da Escola Municipal Fenelon Câmara, no Geisel.
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